Alguns dos maiores festivais de música da Grã-Bretanha estão preparados para permitir que os frequentadores de festivais testem suas drogas antes de levá-las.

Pela primeira vez neste verão, o Reading and Leeds festival e outros vários eventos de música têm como objetivo apresentar o teste de drogas ilegais para os participantes com o apoio das forças policiais locais.

Melvin Benn, diretor da filial da Live Nation Festival Republic, revelou o esquema pioneiro da Associação de Imprensa e espera que seja efetuado “entre seis e dez festivais este ano”.

Benn, que também organiza festivais como Latitude, V Festival, Wireless e uma série de outros eventos, vem trabalhando no plano desde o verão do ano passado e aguarda confirmação do apoio da Polícia de West Yorkshire (WYP) e do Conselho dos Chefes da Polícia Nacional ( NPCC).

O público que frequenta os festivais poderão levar seus artigos para uma barraca de testes, sendo elas administradas pelo The Loop, uma organização que normalmente realiza testes forenses de drogas apreendidas pela polícia. Em tais locais, tais artigos estarão sendo analisados e por fim informar  o que está nas drogas antes de destruir o que foi entregue.

No ano passado, tal organização executou o esquema pela primeira vez em um festival de música do Reino Unido, quando cerca de 200 foliões testaram suas drogas ilegais no Secret Garden Partyem Cambridgeshire.

A fundadora da organização, Fiona Measham, disse que a expansão da iniciativa foi “radical”, acrescentando: “É realmente emocionante que a polícia priorize saúde e segurança em relação à justiça criminal nos festivais”.

Ela acredita que até 10 festivais estarão envolvidos este ano, incluindo uma série de eventos independentes, e espera que os testes se tornem comuns nas casas noturnas e nos centros da cidade no futuro.

No ano passado, Lewis Haunch, de 17 anos, morreu depois de tomar drogas no Festival de Leeds, enquanto no mesmo ano morreram dois adolescentes no T In The Park em incidentes relacionados com drogas.

Benn disse à imprensa que ele estava sendo “muito pró-ativo” e acrescentou: