Entrevistas

Batemos um papo com a DJ e produtora colombiana Alejandra Ayerbe, que acaba de lançar “Bass Girl”

A DJ e produtora Alejandra Ayerbe cresceu no meio das artes. Sem se prender a um gênero específico, a artista tem firmado sua carreira e conquistado o público até mesmo de outros países. Seu lançamento mais recente é “Bass Girl”. Confira a entrevista exclusiva com Alejandra abaixo e saiba mais sobre sua história.

Play BPM: Como nasceu o sonho de se envolver e fazer parte do cenário musical eletrônico? Alejandra Ayerbe: Tudo começou pelo gosto mesmo, escutava Trance desde que tinha sete anos. Meu pai era cantor e minha mãe uma artista plástica, eu levava a arte nas veias. Percebi a euforia que era tocar na frente de pessoas e tive a oportunidade de ter aulas. Estudei djing 3 anos. Comecei por hobbie até me dar conta da magnitude disso, de como era grande, e depois conheci produtores e artistas. Viajei ao México e conheci muitas pessoas, oportunidades foram apresentadas e assinei a minha primeira faixa em um selo formal.

Play BPM: Na Colômbia, quão conhecida é a cena eletrônica? Alejandra Ayerbe: Quando iniciei, a cena estava crescendo, no entanto, uma mulher na indústria era raro. Éramos poucas nesse meio e foi um grande desafio.

Play BPM: O que você considera como um dos elementos-chave para você ter este reconhecimento em outros países? Alejandra Ayerbe: Como não tenho medo de arriscar, me aventurei, viajei para outro país longe de minha família em busca do meu sonho. Sempre tentei alcançar todos os mercados, nunca parei em um gênero, e apresentação após apresentação recebi o apoio das pessoas para minha música.

Play BPM: Conte sobre “Bass Girls”. Quais foram suas influências e de onde você veio? A ideia dessa faixa assim por diante? Alejandra Ayerbe: Desta vez que queria descabelar, estava no FL Studio brincando com as melodias de bass, dei a ele forma até que gostei do groove. Então acompanhei com um synth. Originalmente a ideia era rude, o kick foi pesado, mas adaptou-se a um som alegre, uma bomba com sabor de festa.

Play BPM: O que este novo lançamento significa para você? Alejandra Ayerbe: É muito importante para mim. Formalmente é meu segundo trabalho em um grande selo, é o segundo que assinei com +Maslabel e sempre tenho o suporte das pessoas. Aconteceu com “White City” e nesta ocasião queria explodir cabeças em “Bass Girls”. Espero que agrade a todos.

Play BPM: Como você tem conduzido sua carreira artística com a pandemia? Alejandra Ayerbe: Fiquei tranquila, foquei em duas faixas que estou produzindo e participei de dois importantes streamings. No entanto, não poder estar em contato com o público não é nada de engraçado, não é a mesma vibe ou o mesmo som.

Play BPM: Quais são os novos desafios para esta fase da sua carreira musical? Alejandra Ayerbe: Continuar me alimentando musicalmente, produzir mais tracks e conseguir mais apresentações no México, Equador e Colômbia que são os lugares onde recebo mais apoio.

Play BPM: Onde você se vê daqui a 5 anos? Alejandra Ayerbe: Cruzando grandes fronteiras, viajando para diferentes países, conhecendo o mundo com minha música, o que quer que aconteça vou receber super bem. Nunca achei que o que faço é um trabalho, porque gosto ao máximo e a única coisa que eu quero é continuar a desfrutar, em festivais, clubes e festas.

Play BPM: Levando em consideração suas influências musicais, qual DJ / Djane você sonha em colaborar? Alejandra Ayerbe: A lista é grande, mas sem dúvida com Purple Disco Machine. Eu amo sua essência funk e como ele adapta os sons clássicos da disco music à cena atual.

Play BPM: E dividir o palco? Alejandra Ayerbe: Com Deborah de Luca, a sigo e gosto muito do que faz. Seus sets são sempre incríveis, darks, mas com muita força e eu adoraria compartilhar o palco com ela. E quanto aos homens, gostaria muito com Armin van Buuren, desde que era pequena sou fã de trance e ele sempre tem sido um dos meus modelos e principais influências, também como Tiësto.