Entrevistas

Batemos um papo exclusivo com Nora En Pure no Music Motion Festival

Nesse último sábado, Nora En Pure esteve no Music Motion Festival, realizado pela Music Motion e pela Fishfire Ideas no Campo de Marte, em São Paulo. Sua 4ª vez no Brasil foi bem rápida; ela só veio para tocar nesse festival. Seu set foi incrível, e realmente encantou o público da festa. Antes de se apresentar, a Play EDM teve o prazer de conversar com a simpática DJ e produtora, e o resultado você confere aqui com exclusividade!

Muitas pessoas me perguntam isso, e pode ser que tenham algumas raízes. Mas eu sempre viajei a vida toda, nunca parei em nenhum lugar, e isso faz das minhas produções únicas.

No começo da minha carreira, elas foram importantes e me deram uma boa estabilidade. Mas a que realmente me lançou e impulsionou turnês e gigs foi Come with Me , há uns dois anos. Hoje em dia, todos os meus EPs são importantes e me ajudam, como You Got My Body e Into the Wild. E eu também estou expandindo em várias direções.

É a quarta vez que venho ao Brasil, e a cada vez que venho, percebo que as pessoas gostam de estilos diferentes em diferentes lugares que eu toco. É bem difícil achar um senso comum. Não enxergo esse crescimento do Tropical House aqui, mas se está acontecendo, então fico feliz.

Na verdade não. Acho que depende muito do país que se analisa. Eu toquei em muitos países onde o Tropical House não é apreciado por muitas pessoas, então eu me adapto a isso. Em vários lugares, o Deep House está grande, então toco isso, numa vibe mais underground. Acredito que na Austrália, e aparentemente aqui, o Tropical House esteja crescendo bastante.

Esse remix tem uma história engraçada. Eu cheguei a fazer um outro remix primeiro, que inclusive me agradou mais e eu toquei com mais frequência, com mais false line, mais perto do meu estilo. Por outras razões, eu tive que fazer uma outra versão mais adaptada/comercial, que é essa que vocês conhecem. Para mim, esse remix oficial não é o melhor, mas mesmo assim é muito bom! Mas eu ainda gosto muito de tocar minha primeira versão. Ter trabalhado em volta dos sons do saxofone e da melodia foi incrível, e eu adorei fazê-los.

Na verdade não. É claro que existem vantagens e desvantagens; o fato de não existirem muitas mulheres faz com que seja mais fácil de se destacar. Mas no fim do dia, é tudo sobre o seu trabalho. Se você faz seu trabalho bem e a qualidade da sua música é boa, não importa se você é mulher ou homem. Eu sempre fui bem respeitada, e nunca tive nenhum problema sério com sexismo. Às vezes, alguns DJs homens que tocam antes de mim parecem não mostrar respeito ao meu trabalho e tal, o que eu não acho nada profissional da parte deles, mas enfim…

Eu nunca revelo nada (risos). Eu quero terminar meu novo EP até o fim desse ano, mas eu estou bem ocupada em turnê. Agora eu volto pra casa depois do Brasil, mas já vou direto pra Austrália por duas semanas, e depois Índia, e Estados Unidos. Então esse fim de ano está bem cheio, mas eu espero poder terminar algo. Isso é o que eu posso revelar (risos).