Campaner (BR) é mais um exemplo de que a determinação e o aprendizado constante formata a qualidade. O jovem produtor de 22 anos começou sua carreira no início de 2021 e já vem apresentando resultados interessantes no seu trabalho. Apostando em uma assinatura inspirada em caras como Stephan Bodzin, Guy J e Space Motion, Campaner (BR) lançou seu primeiro EP em maio do ano passado, intitulado Ascorbic, pela gravadora Fluxo. Na sequência, engatou um novo release, “Ônus”, faixa que inclusive ganhou suporte de ZAC em um set para o Warung Waves.
No final do ano passado, nós conversamos com ele para entender um pouco mais sobre seu processo criativo, sua evolução profissional e detalhes de seus próximos lançamentos, descobrindo quais sonoridades você pode esperar dele ao longo dos próximos meses.
Você começou sua carreira como DJ e produtor profissional há quase um ano e demonstrou uma boa qualidade em seus primeiros lançamentos. Como você analisa sua evolução neste primeiro ano de trajetória?
Foi um ano de muito estudo e dedicação. A cada lançamento sinto que dou um passo avante nas minhas produções e na minha identidade. Costumo ser muito minucioso com a qualidade das minhas tracks e com a mensagem que ela vai passar. Sempre tem uma intenção e inspiração por trás de cada uma. Acredito que foram esses fatores que fizeram esse primeiro ano do projeto alcançar gravadoras importantes e suportes de artistas que são minhas referências.
Ônus é uma faixa que possui um fit interessante tanto com as vibes mais melódicas do Melodic Techno, como também com a dinâmica do Indie Dance. Você pretende continuar explorando esses “dois mundos” nas suas produções?
São dois mundos que abrangem minhas maiores referências de gosto musical, incluiria também o breakbeat nesse universo que quero explorar em minhas produções, estou ousando em produções que consigam transitar entre essas inúmeras pluralidades de cada vertente.
E como tem sido esse processo pra você? É normal vermos muitos artistas mudarem de direção ao longo de novas descobertas…
Não me preocupo em relação a qual vertente meu som estará classificado, o que mais me motiva é ver as pessoas ouvindo as minhas tentativas de sair do óbvio e mostrar algo com que desperte nelas alguma sensação, seja mais eufórica ou melancólica. Acredito que ainda estou nesse processo de encontrar cada vez mais maneiras de me expressar e me conectar com as pessoas através da música. Minha curiosidade sempre deixará a porta aberta para a possibilidade de novas descobertas, é esse processo experimental que me motiva!
E quanto aos próximos trabalhos? Você já tem algum lançamento em vista para estes primeiros meses do ano?
Em primeira mão, tenho um lançamento agendado para Junho pela Tropical Beats. Será meu próximo grande lançamento. Serão 5 faixas bem progressivas e melódicas que já recebeu suporte de artistas como: Flow e Zeo, D-Nox e Zac
Imagem de capa: divulgação