Entrevistas

Carreira internacional? Doozie fala sobre futuro em entrevista exclusiva

Dono de um currículo de dar inveja, somando-se a experiência de 10 anos na música eletrônica, Rodrigo Barros, de 34 anos, é o dono do projeto Doozie e DJ residente do Green Valley, clube que foi eleito cinco vezes o melhor do mundo. O artista já tocou em vários países ao redor do globo e nos maiores festivais também, como o Tomorrowland e o Ultra Music Festival Brasil.

Com exclusividade à Play BPM, Doozie contou sobre o momento atual que vive e quais os projetos futuros para sua carreira. Confira a seguir:

Doozie, como você vê seu momento dentro da música eletrônica nesse período agora de pós-vacinação e volta dos shows ao redor do mundo?

Esse momento que vivemos para mim foi um momento de muita reflexão, muito aprendizado e reinvenção também. Eu acredito que agora vendo as pessoas se vacinando e os shows voltando, dê uma injeção de ânimo não só em mim, mas em todos os DJs. Eu não vejo a hora de soltar as bombas na pista de novo.

A pandemia afetou seu trabalho de alguma forma? Como?

A pandemia afetou totalmente meu trabalho, porque as festas foram as primeiras a parar e serão as últimas a voltarem. Eu aproveitei esse período para fazer muitas músicas novas, mas tiveram momentos em que eu não conseguia ter cabeça para produzir. Foi um período difícil.

Você já tocou em vários países ao redor do mundo, certo? Quais foram esses países e como foi a receptividade do público quando ouviram o seu som? Como foi essa experiência?

Eu já toquei na Tailândia, no Egito, Holanda e alguns países da américa latina como Argentina, Paraguai e Uruguai. A repercussão foi muito legal e a experiência nem se fala. É muito legal você ir para um lugar como a Tailândia e a galera te receber bem, curtindo seu som.

Você já teve outro projeto, correto? Quando foi a transição e por quê você quis mudar o nome?

Sim, meu primeiro projeto se chamava Rodrigo Kost. A transição foi quando eu comecei a fazer minhas próprias músicas. Eu já estava rodando pelo Brasil tocando em shows e percebi que meu tempo só como DJ havia chegado no limite. Foi aí que decidi criar o projeto Doozie e lançar minhas próprias músicas.

Quais são seus próximos lançamentos? Você possui planos para o futuro? Pode revelar algum deles?

Meus próximos lançamentos são duas tracks que vão sair pela HUB records. Uma é a "NY to LA", que sai em Agosto, e a "Dirty Sexy", que sai em setembro. São músicas bem dançantes, bem pista mesmo. Eu acredito que com a volta dos shows vai ser bem bacana tocá-las. Meus planos futuros são focar na carreira internacional cada vez mais. Tem bastante gente me pedindo para tocar nos Estados Unidos. Essas músicas eu fiz mesmo voltando para o mercado internacional e foi pensando no meu futuro. Mas por agora eu vou continuar fazendo um trabalho sólido no Brasil.

Você é residente do Green Valley, eleito cinco vezes o melhor clube do mundo. Como é ter a responsa de ser residente de um lugar como esse? Sente falta de tocar lá?

Ser residente do Green Valley é um orgulho para mim. É uma honra representar um clube tão premiado e uma grande responsabilidade também. Toda vez que toco em algum lugar sinto a responsa de representar o clube número um do mundo, querendo ou não o residente é uma extensão do clube. Mas essa é uma responsa boa e tenho muito orgulho de representá-lo.

E como você pretende estar daqui a dez anos?

Pretendo ser um artista com uma carreira sólida e ser respeitado na cena não só pela minha música, como também por ter contribuído pelo crescimento dela.