O Play EDM tem o costume de trazer para vocês entrevistas exclusivas e histórias inspiradoras do mundo da cena eletrônica nacional e mundial. Dessa vez, batemos um papo exclusivo com Guilherme Tannenbaum, o fundador da Braslive, a empresa responsável pelas carreiras de alguns dos maiores DJs e produtores do Brasil, como FTAMPA e Felguk.

Guilherme sempre foi um garoto prodígio. Ele toca piano desde os 4 anos de idade, fez aulas de harmonia tradicional e funcional, além de ser formado em Entertainment Business pela Full Sail University, em Orlando, nos Estados Unidos. Tannenbaum ainda tem em seu currículo o fato de ter sido palestrante do Winter Music Conference, em Miami, EUA, e do Rio Music Conference, no Rio de Janeiro. No dia 20 de julho, Guilherme embarca para a Europa para acompanhar seu cliente FTAMPA, que será o primeiro brasileiro a se apresentar no palco principal do Tomorrowland Bélgica. Confira abaixo essa conversa super interessante, que o Play EDM traz pra você!

A música eletrônica está se tornando cada vez mais popular no Brasil. Grandes gravadoras como a SONY, Warner, Universal, e Som Livre estão começando a dar mais atenção para o gênero aqui no Brasil e criando selos para promover artistas nacionais. Além das gravadoras, grandes marcas de festivais como Tomorrowland, Ultra Music Festival, Electric Daisy Carnival estão invadindo o país, gerando mais oportunidades para os artistas locais.

A Braslive começou apenas como um SoundCloud no qual eu oferecia críticas construtivas para produtores. Desde o início, já havia o espírito de união e colaboração. Hoje em dia, a Braslive possui uma equipe formada por profissionais do Brasil, EUA, e Bélgica, com mais de 20 anos de experiência no mercado de música eletrônica. Somos responsáveis pela internacionalização dos DJs brasileiros e já coordenamos shows por todos os continentes do mundo.

Acredito que existam pontos positivos e negativos. Um ponto positivo é existir um movimento que chame atenção para os DJs do Brasil. Um ponto negativo é que muitos produtores passam a migrar para o estilo e acabam perdendo originalidade. Na música eletrônica tem espaço para todo mundo; Brazilian Bass, Bass House, Future Bass, Dubstep, Glitch Hop, Trap… vale tudo!

É essencial entender de música. Além de dominar a produção musical, é igualmente importante dominar algum instrumento musical, estudar teoria, se cercar de bons músicos e empresários.

No início do ano, assinamos um novo artista chamado RICCI. Ele já possui colaborações com artistas como Vintage Culture, Felguk, e Candyland. Os lançamentos serão em parcerias com excelentes gravadoras como SONY Music Brasil, Spinnin, e Monstercat. Anunciaremos novos artistas em breve, estamos bem animados!