Pelo terceiro ano, Eli Iwasa é atração no Time Warp Brasil; conheça a relação da DJ com o festival alemão
O maior festival alemão está de volta ao Brasil, a 5ª edição do Time Warp Brasil acontece neste final de semana, nos dias 05 e 06 de maio, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O evento reunirá mais de 30 nomes da música eletrônica e entre eles está a diva das pistas, Eli Iwasa, que se apresenta no sábado em B2B com a DJ e produtora, Due.
A brasileira, indicada por três anos consecutivos ao prêmio de melhor DJ pelo Women’s Music Event Awards, chega a sua terceira apresentação na edição brasileira do festival. Com uma carreira sólida e mais de 20 anos de estrada, Eli Iwasa segue se reinventando e acompanhando o crescimento e as novidades do mercado musical.
Recentemente, Iwasa estreou seu primeiro show audiovisual, o "re.source", no palco do Lollapalooza Brasil. Além de DJ, é modelo, cantora e empresária, dona de cinco empreendimentos em Campinas — o CAOS, Club 88, Galerìa 1212 e os recém-inaugurados, Písta 2002 e Gate 22.
Eli Iwasa se apresenta no palco Cave, das 20h às 22h. Batemos um papo com ela, que falou mais sobre sua relação com o Time Warp. Confira!
Play BPM: Eli, você se lembra qual foi o seu primeiro contato com o Time Warp? Já foi nas edições alemãs?
Eli Iwasa: Meu primeiro contato foi na primeira edição do Time Warp no Brasil, fui para curtir a primeira noite e me diverti muito!
Nunca fui nas edições alemãs, mas quero muito — seja para me divertir ou pra tocar.
Play BPM: Tocar no Time Warp é o desejo de qualquer artista de Techno / House. Como foi receber o convite para tocar na edição brasileira pela terceira vez consecutiva? A empolgação continua a mesma ou já está se acostumando?
Eli Iwasa: Chegar a um festival como o Time Warp é um momento importante para qualquer artista. Cada convite e confirmação é motivo de celebração, e depois de 3 anos, a empolgação é a mesma.
O sentimento de pertencimento, de familiaridade, é maravilhoso — estar com pessoas que gosto, respeito e que fazem o festival acontecer, isso é uma das coisas que faz o TW muito especial. Sou muito grata pela confiança e apoio que eles dão ao meu trabalho, e estou ansiosa demais para tocar na Cave mais uma vez.
Play BPM: Conte brevemente como foi tocar em cada uma das vezes no Time Warp, houve alguma situação inusitada ou emocionante que você queira compartilhar?
Eli Iwasa: O legal foi que foram sets bem diferentes um do outro, e é um privilégio poder mostrar ângulos diferentes do que faço e toco no festival.
No primeiro ano, abri pro Rødhad e fiz um set de Techno, mental e enérgico, do jeito que gosto. No segundo ano, pude trazer mais groove e melodia, que me pareceu mais coerente com a curadoria desse dia e com o horário.
Dessa vez toco com a Due, que é uma das DJs que mais curto tocar junto, a gente se entende musicalmente, e o flow sempre é demais.
Play BPM: Como é sua relação com a organização do evento e qual importância você considera que eles têm para o cenário atual?
Eli Iwasa: O Time Warp te faz sentir parte de uma família. O festival é um acontecimento que vai além do final de semana — tem pré-festa, teve afters históricos em anos anteriores, é uma quase imersão em seu universo.
Um evento dessa magnitude, com uma entrega técnica perfeita e linda, grandes nomes internacionais, e o mais importante de tudo, com um olhar muito atento ao que realmente acontece no cenário musical brasileiro, só vem para agregar e aumentar a régua no mercado nacional.
Play BPM: Você foca no TW para curtir alguns artistas também? Quais você mais curtiu nas outras edições e quais você está ansiosa para ver em 2023?
Eli Iwasa: SIM! Amo ficar e curtir o festival, é dos mais divertidos que tem. Amei o set do Sven Väth ano passado, do Folamour e do Ricardo Villalobos, que não via há anos.
Esse ano quero muito ver o b2b do RHR com a Kenya, o set da VTSS e da Anna com a Sama. Se eu estivesse em SP na sexta, com certeza iria conferir os sets do Mochakk, da Honey Dijon e do Bonobo.
Play BPM: Ano passado você também tocou no After oficial do evento, que importância isso teve em sua carreira?
Eli Iwasa: Sei bem o impacto das gigs na minha carreira, o que posso falar é que foi muito especial. Eu estava relaxada, sem o nervosismo de tocar no palco principal, e acho que é esse o espírito para todos artistas ali— de se conectar de uma maneira leve e divertida com o público e com todos que fazem parte do Time Warp.
É hora de ser feliz e celebrar.
Imagem de capa: Eli Iwasa no Time Warp por Jorge Alexandre.