
De Hofnar é o nome artístico de Jeroen Maas, um DJ e produtor holandês de 24 anos que começou a produzir música eletrônica no início de sua infância. Foi quando ele se deparou pela primeira vez com a combinação de sons eletrônicos e elementos clássicos que ele descobriu onde seu futuro estava. O aspecto instrumental fez com que ele desse seu próprio toque para a house music contemporânea; produções criativas, nas quais o house melódico e o deep house são misturados com instrumentos clássicos, o que torna o seu trabalho algo único. Essas combinações não resultam apenas em produções originais, mas também em sets melódicos que fazem de suas apresentações uma experiência inesquecível. Com o seu lema, ele sempre consegue dar ao seu público o que eles merecem:
Em 2013, seu primeiro single, Oxas, em colaboração com Gamper & Dadoni, foi lançado pela MGM Records. Pouco depois, veio o seu primeiro EP oficial, Zonnestraal, lançado pela Crosswalk. Com essas produções, e os famosos remixes de Same Love, do Macklemore, e All of Me, do John Legend, De Hofnar rapidamente fez seu nome na cena deep house, onde foi apoiado por Tiësto, Klingande, e Robin Schulz. Após todo esse sucesso, De Hofnar assinou com a Spinnin’ Deep e produziu o hit Bloesem, junto com ninguém mais ninguém menos que Sam Feldt. No momento, ele está trabalhando em mais remixes com grandes artistas, o que indica ainda mais produções num futuro próximo.
Ele nos contou um pouco mais sobre sua carreira. Confira aqui a entrevista exclusiva da Play EDM com De Hofnar:
Eu tive o primeiro contato com a música eletrônica talvez há uns 6 anos, quando escutava na rádio e nas boates, e tive a curiosidade de aprender a produzir. Há 3 anos, comecei a criar tracks de deep house depois que fui a um festival desse gênero na Holanda. E a partir desse momento, comecei a levar para o lado profissional.
Na maior parte do tempo eu me influencio pelo Deep House, e até um pouco de Techno, mesmo quando estou produzindo tracks de Tropical House e de Deep House melódico. Eu gosto muito de adicionar instrumentos de verdade, como saxofones, pianos, e violões. Os principais artistas que me influenciam são Bakermat e Kush.
A minha favorita é a All of Me (Bootleg), porque essa foi uma track que teve muitos plays no meu SoundCloud. Infelizmente, foi retirada de lá por problemas de direito autorais; mas devido ao apoio de Tiësto, Klingande, e Robin Schulz, eu consegui espaço para mostrar meu trabalho na cena.
Isso está correto. Há dois anos, o EDM estava indo para uma direção cada vez mais Hardstyle, e as pessoas começaram a pedir mais melodias e a volta às raízes, com os sons de piano. Esses movimentos são como ondas que vêm e vão, e as pessoas querem sempre algo novo e diferente. Tenho certeza de que estamos só no começo desse crescimento.
Eu realmente adorei estar aqui no Brasil, e fiquei muito feliz quando meu booker agendou essas festas no Rio e em São Paulo à minha lista de shows. Eu cheguei no Rio há dois dias, e gostei muito da cidade. Tive a oportunidade de ir numa festa do Alto do Vidigal, o que foi muito interessante. Além do mais, acho que a minha música se encaixa muito bem com o Brasil, com o clima, com as pessoas, e com a vibe. Eu estou muito feliz de estar aqui e não vejo a hora de voltar.
Eu gosto de futebol, assistir séries, relaxar com meus amigos… Eu também produzo muitas músicas só por diversão, a maioria de Deep House. Eu estou tentando coisas novas, pois gosto muito de criar coisas diferentes. Eu escuto bastante Techno nas festas que vou, mas também curto escutar Hip Hop e Reggae de vez em quando.
Sobre o autor
Últimas notícias

Mais um projeto brasileiro embarca rumo aos Estados Unidos para turnê inédita

Hot Parade celebra 12 anos como referência da cena eletrônica na Baixada Santista com Kolombo, Fran Bortolossi, Elle Kosh e muito mais neste sábado (10)
