Entrevistas

Infected Mushroom declara que ama o Brasil, confira a entrevista

Aconteceu neste sábado (30), no Avant Gardner, mais um show da turnê “Head of Nasa” da icônica banda de psytrance Infected Mushroom.

Já há duas décadas fazendo música, o Infected Mushroom possui uma reputação lendária. Duas vezes classificada entre os “10 Melhores DJs” do mundo pela DJ Magazine, com milhões de fãs obstinados, a dupla israelense de Los Angeles criou um legado: uma banda de música eletrônica.

Composta pelos produtores israelenses Amit Duvdevani e Erez Eisen, o baterista brasileiro Rogério Jardim e o guitarrista americano Tommy Cunningham; Infected é mundialmente conhecida por suas inovações sônicas, som que desafia os gêneros e qualidade de produção incomparável. Esse som exclusivo e de marca registrada é criado por arranjos hipnóticos, melodias complexas envolvendo vários gêneros desde dubstep até batidas reggae, rock, electro…

Embora amplamente reconhecido como pioneiro da música psytrance, ao longo dos anos, o Infected demonstrou sua capacidade de não apenas quebrar as regras – mas criar inteiramente seu próprio livro de regras e inspirar outros artistas a fazerem o mesmo. Desde 1999, eles se apresentam em shows e festivais em todo o mundo.

Confira aqui a entrevista exclusiva da banda para a Play BPM em Nova Iorque:

Play PBM: Acompanhamos vocês há 14 anos. Antigamente psytrance era febre no Brasil, vocês estavam sempre por lá. Amit: Sim! Eu amo o Brasil. As pessoas lá são muito receptivas e felizes. Estivemos no rock in rio e foi maravilhoso. Me lembro muito das raves Tommy: Nossa, a gente fazia show no Brasil direto. Ouve um boom de psy trance na década passada, mas de repente declinou.

Play BPM: E como foi que o Rogério (brasileiro) entrou pra banda? Amit: Nós o conhecemos pelado no meio de uma festa na floresta hahahaha. Estava todo muito doido, o chamamos pra ser nosso baterista e ele topou. Rogério largou a gente por uns anos pra tocar com o Swedish House Máfia, mas agora ele está de volta.

Play BPM: Tommy, e você? Tommy: Eu sou americano, apesar de muita gente achar que sou de Israel. Já faz 14 anos que estou com a banda.

Play BPM: Lembramos que você tinha cabelo liso. Tommy: É, eu fazia chapinha. Mas nós eventos do Brasil eu sempre acabava o show com o cabelo horrível. Não adiantava nada porque o clima é muito úmido. Então larguei isso pra lá.

Play BPM: E vocês estão morando aonde agora? Erez: Moramos em Los Angeles, com exceção do Tommy que está em Arizona. Mas continuamos fazendo muitas turnês.

Play PBM: Vocês irão ao Tomorrowland Winter? Amit: No Winter não.

Play PBM: Tommy, não vemos muito você e Rogério nos festivais com eles. Vocês não gostam? Tommy: É porque Erez e Amit fazem apresentações como DJs. Nós só estamos presentes nas performances da banda.

Play PBM: Por sinal, que show incrível! Tinha reggae, dubstep, psy, rock… Tommy: Sim, a gente tenta fazer um mix musical amplo de uma forma artística. O novo álbum apresenta muito isso. O diferencial do Infected Mushroom é a performance como banda. Exploramos uma imensa variedade de batidas e melodias.

Play PBM: E quando vocês estarão por aqui de novo? Erez: Estamos negociando uma performance no Brooklyn Mirage no verão, por volta de agosto. Por enquanto estamos no tour do novo álbum, estão está tudo muito corrido

Play PBM: Bom, ficaremos ligados no Instagram de vocês para mais novidades. Muito obrigada por esse show incrível.