Entrevistas

Batemos um papo com RADIØMATIK, que acaba de lançar “Strange Place”

Sem rótulos, RADIØMATIK traz uma envolvente mistura das raízes da house music, desde os hits e clássicos mundiais de todos os tempos, reformulados numa roupagem bem característica, até as invenções sintetizadas que dominam as pistas da atualidade.

Musicalidade familiar, vocais, melodias. Tudo isso somado à batidas profundas, sobretudo felizes, trazendo energia e muita emoção, são marcas registradas do projeto, com uma verdadeira jornada de boa música.

Para o seu mais recente lançamento, “Strange Place”, o RADIØMATIK ousou na produção. O vocal da música é do cantor Liu Bei, que já remixado por Solomun, artista este, referência tanto para Diego quanto para Mario.

Entre os melhores singles do RDMTK estão “Too Close” em collab com GHOSTT e “Nothing Change” com a dupla do Future Class.

Confira a entrevista exclusiva que fizemos com o duo.

Play BPM: O RADIØMATIK surgiu da união de dois grandes artistas que já tinham envolvimento musical em estilos diferentes. Nos shows do Radio, o Mario procura levar um pouco das influências do rock n roll para dentro do projeto, já o Diego vem com aquela sonoridade eletrônica muito bem selecionada. Vocês acham que hoje, o par perfeito para um projeto de sucesso, é uma boa mistura de sons, estilos e vertentes? RADIØMATIK (Diego): A entrega nos shows é importante e faz muita diferença. Você conseguir contar uma historia nos sets, passeando pelos estilos e vertentes de forma coerente e consistente, com certeza é um ponto muito positivo!

Play BPM: Aproveitando o gancho de sonoridades e vertentes. Conta pra gente um pouco mais sobre o processo criativo da “Strange Place”, que tem como vocal uma das vozes preferidas do mestre, Solomun. RADIØMATIK (Diego): Eu conheci o Liu Bei quando ouvi a “Atlas World” pela primeira vez. Foi amor à primeira ouvida. Logo em seguida o Solomun remixou o single e ai a música se tornou mais conhecida ainda. O Mario também curte muito, então resolvi ir atrás dele. Consegui o contato e consegui falar com ele, chamando pra uma colaboração. Mostrei algumas coisas que ja haviamos lançado e ele topou entrar nessa com a gente. Estamos muito felizes com o resultado e acima de tudo com toda a atmosfera e energia que envolve a track. Todas as vezes que tocamos ela, conseguimos ver nos olhos das pessoas que algo diferente esta acontecendo. É uma mistura de sentimentos e emoções absurda. Muito bom!

Play BPM: Qual música não pode faltar no shows do Radio? RADIØMATIK (Diego): A partir de agora, “Strange Place”. Mas tocamos todas as nossas músicas em todos os shows.

Play BPM: Qual show foi mais inusitado e engraçado (com perrengue, galera muito estranha) que vocês fizeram? RADIØMATIK (Diego): Maior perrengue foi uma vez em Jericoacoara, bem no começo do Radio. Pousamos em Fortaleza e íamos para Jeri de carro. Acontece que quando chegamos em Fortaleza descobrimos que o motorista que nos levaria até Jeri nunca tinha ido pra lá e estava confiando no GPS. Além disso, o carro que nos disponibilizaram era um 4×4 BLINDADO pra gente andar em areia fofa, já imaginou? Óbvio que a gente se perdeu no meio do nada, andando em trilhas sem uma luz se quer para qualquer lado que você olhasse. Fora isso o combustível estava pouco. Começamos a ficar nervosos, e o Mário, acreditem se quiser, com o Waze conseguiu achar o caminho certo. Agora como? No meio do mato não tem rua. Que apuro, meu Deus! No final deu tudo certo, a festa foi muito legal. Valeu a pena!

Play BPM: Qual o último som que vocês escutaram hoje? RADIØMATIK (Diego): The Chemical Brothers – Got To Keep On

Play BPM: Defina a trajetória do RADIØMATIK até o momento atual em 1 palavra. RADIØMATIK (Diego): Identidade.

Play BPM: Qual lugar (clube, festival, país) vocês sonham em se apresentar um dia? RADIØMATIK (Diego): Difícil mencionar um somente um club, festival ou país. Queremos que a música nos leve cada vez mais longe, conectando pessoas, trazendo boas energias e canalizando o bem por onde passarmos!