
Silvio Soul, mente por trás do Ame Laroc Festival, revela experiência de produzir o 'maior Carnaval eletrônico do Brasil'
DJ, produtor musical, dono de gravadora e co-fundador dos gigantes Laroc e Ame Club, Silvio Soul vem construindo uma reputação respeitada dentro da cena eletrônica nacional.
Consolidando seu nome no mercado, o artista multifacetado também está por trás do Ame Laroc Festival, evento que vem sendo reconhecido como 'o maior Carnaval eletrônico do Brasil', reunindo grandes DJ's do cenário nacional e internacional.
Em entrevista exclusiva a Play BPM, Silvio Soul contou mais sobre sua experiência de gerir o ALF, além de revelar os segredos por trás do sucesso absoluto da marca. Confira:
O Ame Laroc Festival é conhecido como o 'Maior Carnaval Eletrônico do Brasil'. Como surgiu a ideia de criar algo dessa magnitude?
Ter o nosso próprio festival de música eletrônica já é um sonho antigo, que ganhou vida após a abertura do Laroc e mais tarde, quando pensamos em abrir o Ame Club, a ideia de fazer um festival ganhou ainda mais sentido. O ALF chegou logo na sequência do Ame, apenas 4 meses depois da inauguração, e felizmente se tornou esse destino de Carnaval.
E como é isso pra vocês?
É uma construção de longo prazo, algo que nosso time todo batalhou muito para conseguir, superando o hiato dos anos de 2021 e 2022. Este ano, especialmente, o festival ganhou um corpo que nos enche de orgulho, não só pelo line-up, mas também pela campanha e pela entrega que estamos preparando.
O ALF estreou em 2019, certo? Desde lá, quais foram os maiores desafios e aprendizados que vocês tiveram para construir o festival?
O maior desafio, sem dúvidas, foi deixar de fazer: a pandemia nos obrigou a parar por dois anos, e nada como a liberdade de fazer essa mágica ao vivo, com milhares de pessoas reunidas sob um único propósito. Com o passar dos anos, aprendemos a equilibrar melhor os palcos, a planejar o fluxo de pessoas, a preencher os espaços com ativações surpreendentes, enfim, hoje temos um festival genuíno, autêntico, capaz de agradar a todos.
Como funcionou o processo para fazer a curadoria artística da edição deste ano? Alguma tendência do mercado inspirou a estrutura ou a programação de artistas do festival?
É sempre um enorme desafio montar o line-up, não só pela questão cambial, mas também pelas travas que o mercado acaba impondo. Para a composição da grade artística, começamos buscando os “big names”, os cabeças de chave, artistas que estão acima das tendências e que resistem a qualquer onda passageira, com enormes bases de fãs, além de manter os olhos e ouvidos atentos às tendências. Este ano teremos o Drum’n’bass sendo representado no Laroc, dividindo o mesmo palco com Vintage Culture. No Ame, estamos trazendo um cara chamado Max Styler que é um nome em grande ascensão. No ALF Stage, que é o palco que está entre as duas casas, teremos a Spektrum com grandes nomes no sábado (incluindo Skazi) e a Rewind na segunda-feira. Estou muito ansioso pra ver tudo isso funcionando!
Existe algum conceito ou experiência inédita que o público pode esperar neste ano?
Tem uma surpresa que estamos montando na área da tirolesa, mas sinceramente não posso dar detalhes, é surpresa!
Deixe uma recado para aqueles que ainda não conhecem o ALF ou que ainda estão decidindo onde passar o Carnaval.
Estar em Valinhos no Carnaval é especial, não só pelo espetáculo que é o Ame Laroc Festival, mas pela atmosfera que o evento tem, reunindo gente de todos os lugares do Brasil, com artistas do mundo todo. Eu recomendo fortemente.
Imagem de capa: Divulgação.
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