Lançada há pouco mais de 2 anos, a Rádio Mood estreou no dial 104.5 FM com a proposta de ser uma emissora diferente de todas as outras, inspirada nas novas tendências e plataformas de streaming, com playlists para cada momento do dia dos ouvintes. Agora, a rádio apresenta uma grande novidade: desde o início de abril, o conteúdo da Mood está no dial 91.1 FM , da Rede Bandeirantes , graças a uma nova parceria.

Mas o que isso significa para você, clubber carioca e fã de música eletrônica? A resposta é simples. Há alguns meses, a Summate — crew que possui Bruce Leroys (Diogo Vaille e Marcelo Abreu), Leo Janeiro e Beatype (Rafa Marques e Vanessa Queiroz) no time — integra a grade de programação da rádio e é o programa mais completo que abraça a música dançante; através do seu radioshow , eles transmitem semanalmente uma hora de sons mais experimentais, não necessariamente voltados à pista de dança, apresentando sua própria visão do que deveria ser o dia-a-dia para as pessoas que curtem música.

Atualmente, é raro ver rádios e outras iniciativas que atingem a grande massa abraçarem a música eletrônica — ou música dançante, como a Summate prefere chamar —, portanto, nós conversamos com os sócios da Rádio Mood para entender melhor essa ligação entre os dois projetos.

A Rádio Mood já está há dois anos na ativa e conquistou um público fiel até aqui. Quais foram e ainda são os pilares da rádio responsáveis por isso? O que vocês prezam e buscam entregar de diferente aos ouvintes, que está no DNA da marca?

Romulo Groisman: A missão da Mood é "ser uma rádio que nossos amigos amam ouvir e o trade publicitário/artístico admira". Então a resposta é fácil. Tudo que fazemos e buscamos tem que agradar a nós e aos nossos amigos. Não ligamos pra mais nada. Essa é a receita da Mood e a fórmula para o sucesso nesses dois anos no dial, atingindo um público qualificado e formador de opinião.

E como se deu a parceria com a Summate? O que vocês viram de positivo nessa conexão para abraçar a iniciativa e incluí-la na programação da rádio?

Sentimos a necessidade de incluir o House em nossa programação. É uma vertente que tem um público muito fiel e que agrada a maioria dos nossos ouvintes. Mas precisa de muito conhecimento e que acompanhe a rápida atualização, por isso fomos atrás de quem mais entende disso no Rio de Janeiro, a galera do Summate. Assim como nós, eles estão na noite, nos lugares mais hypes da cidade e entendem muito não só das músicas do segmento como também tem o feeling de quais músicas trazer pro rádio, um veículo de massa.

Como vocês enxergam a relação atual entre a música eletrônica e os ouvintes da rádio? É uma demanda crescente?

Sim! O mais bacana é ver aquele que não é fã de música eletrônica curtindo. O Summate na Mood, através de uma curadoria delicada dessas feras, tem o intuito de agradar a todos que estão ouvindo,, seja no carro, em casa, no beach club... Acho que esse desafio fez brilhar os olhos deles. Fazer um som não só pra quem já te curte, mas para quem pode ser surpreendido e passar a curtir.

Agora com essa nova parceria com a  Rede Bandeirantes, acreditam que vão atingir um novo público e levar a música eletrônica — ou dançante, como a Summate costuma chamar — para outras áreas?

Estamos entrando em mais um meio de massa, a TV. Temos um programa de segunda a quinta na Band, transmitido para o estado do Rio de Janeiro, e vamos levar o DNA da Mood para a TV com muita música e o verdadeiro lifestyle carioca. E claro, a música eletrônica também faz parte do carioca. O digital da rádio também está passando por uma transformação e acompanha esse processo, mostrando que a Mood não é só uma rádio. É multiplataforma, é evento, é moda, é estado de espírito, é Mood.

Para ouvir a Mood, é só acessar aqui .