Nesta quarta-feira (12), o duo brasileiro Cat Dealers lançou o remix oficial de “Who’s Laughing Now”, um dos singles mais recentes da cantora pop Ava Max. A faixa é parte do álbum de estreia da artista, “Heaven & Hell”, previsto para setembro. O novo trabalho chega apenas cinco dias após o lançamento de “Cold Feet”, remix do duo canadense Loud Luxury, formado por Andrew Fedyk e Joe Depace.

Ava Max conquistou não apenas o público, mas a crítica musical ao redor do mundo, que a categorizou como a princesa do pop e uma das maiores vozes femininas da nova geração. “Quando recebemos o convite para fazer o remix da Ava, ficamos bem empolgados (…), sempre comentamos como achamos maneiro o timbre de voz e o estilo dela”, contam Pedro e Lugui. Sabendo disso, batemos um papo com o duo acerca do gênero pop e como foi a produção da nova versão da track. Confira:

Hoje em dia, a base da música POP faz uso dos mesmos elementos que a música eletrônica. Diria que praticamente todos os elementos são fundamentais em ambas.

Na verdade, não. Nunca tivemos muito isso de foco em POP ou foco em mais eletrônico. Nosso foco sempre foi fazer o que a gente se sente confortável e que achamos que vai encaixar no contexto do nosso show. Já fizemos algumas músicas com a linha mais POP, mas acredito que a mais POP em termos de estrutura e vibe em geral que já fizemos foi a “Sober”. Ela tem duas versões, a club e a rádio. A rádio ficou a mais POP.

Encaramos super como um desafio! Ficamos muito honrados pelo convite de fazer esse remix, sabemos a relevância que a Ava Max tem mundialmente e curtimos bastante seu estilo, inclusive tocamos por um tempo um mashup do seu hit “Sweet But Psycho”. Mas a versão original da “Who’s Laughing Now” tem uma pegada bem diferente do que costumamos trabalhar, então no início não sabíamos se ia ficar bom. Queríamos botar nossa marca nela, deixar um pouco mais com a nossa cara, então fomos produzindo e testando até chegar nesse resultado final que a gente se amarrou.

Ser a atração do show de abertura da turnê da Shakira pelo Brasil foi uma oportunidade incrível! Claro que rolou um nervosismo antes, não sabíamos bem o que esperar, íamos tocar em estádios lotados de pessoas que estavam lá para ver a Shakira. Mas acabou que fomos recebidos muito bem, recebemos mensagens depois de pessoas que nos conheceram ali, se amarraram no nosso som e se tornaram fãs… A vibe estava realmente muito boa, foi uma super experiência.

Os fãs de música POP normalmente têm a cabeça mais aberta, pelo menos essa é a nossa impressão. Eles estão dispostos a conhecer mais o que é ofertado do que os fãs de alguns outros gêneros. Mas claro que isso não é uma regra, sempre vão ter uns que não querem nem saber, assim como tem fã de outros gêneros musicais com a mente aberta para o que cruzar o caminho deles, não tem como ser muito categórico quanto a isso.

Os irmãos Lugui e Pedrão se consolidam entre os três maiores DJs/Produtores do Brasil e representam um dos grandes nomes da cena internacional. O duo está novamente concorrendo ao Top 100 DJ Mag, que busca ranquear os melhores DJs do mundo. No ano passado, foram eleitos no #46 lugar. Recentemente, tocaram no Tomorrowland Around The World, edição virtual do maior evento de eletrônica do planeta, e realizaram Drive-Ins em Manaus (Pump Manaus), São Paulo (Drive In Stage) e Rio de Janeiro (Go Dream).

Com letras que enaltecem a individualidade e o empoderamento, filha de pais albaneses, Ava Max tem quebrado recordes desde a estreia de “Sweet But Psycho”. O single, maior sucesso da artista até hoje, soma mais de 2 bilhões de streams globais e rendeu à cantora a indicação como uma das melhores músicas de 2019 para o New York Times. Ainda no ano passado, estreou “Salt”, sucesso global que, apenas no Brasil, acumula mais de 4,5 milhões de streams, 675 mil visualizações no clipe e certificada ouro no país, com mais de 20 mil em vendas totais. “Kings & Queens”, lançada neste mês, já conta com mais de 5,5 milhões de plays, 5,9 milhões de visualizações e certificado ouro, com mais de 20 mil em vendas totais – números acumulados apenas no Brasil.