“O produtor do produtor”, como é frequentemente referido, são apenas palavras até que você testemunhe empiricamente como Giuseppe Ottaviani faz aquilo que faz. A divisão que separa o que o público ouve e como veio a ser, no entanto, tem sido um Giuseppe Ottaviani que está sendo desmembrado por um tempo.

Da demonstração inspirada no público-alvo até a demonstração de diamante bruto, antes da faixa chegar a um combustor de pista, trata-se de um processo tipicamente extenso. É também um que, por várias razões, regularmente não é percebido pelo usuário final. Giuseppe, no entanto, vê esses assuntos de maneira mais progressiva. Através do “Evolver” – seu quarto álbum lançado em julho, ele tentou remover a quarta parede do produtor / público até o último bloco.

“Para mim, trazer o público para a equação de fazer música faz muito sentido. Curto de ter a capacidade de fazer música em primeiro lugar, que aproveitada da maneira correta, pode ser o maior trunfo do artista. Ninguém vai lhe dar notas mais claras, melhores indicadores ou feedback mais honesto sobre sua música do que um membro da audiência, trabalhando em sincronia com milhares de outros. E, obviamente, ao mesmo tempo, eles são aqueles que você tem que acertar!”, conta.

Essa reação recíproca é algo que Giuseppe vem explorando desde que sua criação independente do G.O. Live 2.0. “Evolver”, no entanto, é seu esforço maciçamente expandido para transformar essa dinâmica em um álbum de 17 faixas totalmente realizado. (Ou 18, contando com o mix completo de apresentações de álbuns).

Então, aqui está como a evolução do “Evolver” funciona … A essência de cada uma das faixas do álbum foi – de uma maneira ou de outra – nascida do teclado de Ottaviani ou do hardware em um show. “Como um DJ lê a pista, se a melodia de um músico toca um acorde, você pode ver imediatamente”, diz ele. “Então, em tempo real, eles podem desenvolvê-lo – obtendo feedback instantâneo em suas modulações on-the-fly. Se estiver batendo, você o traz de volta e o desenvolve no próximo programa, e no próximo e no próximo, até que sua confiança nele seja absoluta. Então vai para o estúdio, você liga as câmeras e transmite ao vivo enquanto você toca em uma pista totalmente formada”.

“Minha teoria por trás desse método é relativamente simples”, afirma Giuseppe. “Qualquer música que tenha sido rigorosamente testada, a cada passo do caminho terá benefícios extras. Quando for lançada, terá uma qualidade maior devido à maneira como foi desenvolvida e que já haverá graus de conhecimento sobre isso. Além disso, na plenitude do tempo, ela terá uma ressonância mais profunda com o público, à medida que se conscientizar de sua parte”. Isso é algo aparentemente nascido por ‘Panama’, ‘Tranceland’, ‘8K’ e – mais recentemente -‘ Colors ‘.

O álbum retrata as origens instrumentais de Giuseppe, com o máximo de concentração sobre o poder das caixas do estúdio. Sem vocais para ajudar no suporte emotivo, tudo se resume a sua capacidade de invocar a magia de dentro. Alguns dos núcleos de suas faixas se originaram de shows individuais – números como “Belasco”, “Soundbar” e “Panama”. Outros – “Another Day In LA” e “Ciudad De México” entre eles foram desenvolvidos em noites sucessivas em partes específicas do mundo.

Não se engane, esse longplayer não vai impressionar você com a ciência do estúdio. Trata-se de uma ambição de longa data de trazer o que acontece na suíte de produção para um ambiente ao vivo e compartilhado, ao mesmo tempo em que torna a audiência cúmplice em sua missão.

O “Evolver” de Giuseppe Ottaviani chega em 19 de julho e está disponível para pre save. De formas pequenas e grandes, a produção de álbuns eletrônicos nunca mais será a mesma.

Giuseppe Ottaviani – ‘Evolver’ tracklist:01. Time Shift02. Belasco03. Another Day In L.A.04. Empty World05. Ciudad De México06. Soundbar07. Alto08. Raven09. Tranceland10. 8K11. Colours12. Have A Nice Trip13. Follow The White Rabbit14. Pluto415. Operator16. Panama17. Sand Castle