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140 anos desde a criação do primeiro toca-discos: Veja o que mudou de lá pra cá

Se existe uma afirmação que ninguém pode negar é a de que sem os atuais mixers, controladoras e CDJs não existiria universo da música eletrônica. Bem, esses modernos equipamentos são derivados da invenção do toca discos no final do século 19. Foi através da evolução de uma invenção simples de Thomas Edison que nós temos toda essa modernidade produzida atualmente. Eaí, você sabe como foi a primeira “máquina” de tocar? Não? Então nós te contamos agora!

Numa época em que o Brasil não havia ainda nem se tornado república, e ainda estávamos sobre o domínio de D. Pedro II, o inventor americano Thomas Edison criou um equipamento no qual chamou de Fonógrafo. Para se ter ideia de tamanha invenção, foi o primeiro aparelho capaz de gravar e reproduz áudio em todo o mundo e, foi a partir daí que tivemos o grande impulso para uma evolução no campo musical.

A partir da ideia inicial de Edison, outro consagrado inventor americano, Graham Bell, criou um instrumento com o mesmo objetivo, porém objetivando que esse seja mais fácil de se produzir em larga escala. E foi assim que surgiu o grafofone, instrumentou no qual foram produzidas mais de 5000 unidades anuais entre 84 e 87.

Nesse ano nós tivemos uma evolução da invenção de Edison, que foi patenteada por outro inventor, o alemão Emile-Berliner. Estamos falando do gramofone. Além de conseguir captar áudio um pouco melhor, essa invenção era bem mais fácil e leve de fazer do que a pesada maquinaria de Thomas Edison e, assim, conseguiu um sucesso bem maior.

No início do século 20, inventores renomados, sobretudo Berliner, notaram que a reprodução de áudio por discos ao invés de cilindros, como era feito na época, seria bem melhor para uma produção em larga escala. Não por causa da qualidade de áudio, já que ambas eram rudimentares, mas porque discos podiam ser estocados mais facilmente e não ocupariam tanto espaço onde seriam guardados. Foi assim que houve a introdução do disco dentro do mecanismo do gramofone.

Em 30 anos, muita coisa mudou na indústria da música daquela época. A rádio evoluiu bastante e era ouvida por praticamente todo cidadão das principais cidades americanas. Com isso, houve a ideia de se fazer propagandas na rádio e para isso, precisava-se de instrumento capaz de gravar trechos maiores para serem reproduzidos automaticamente em intervalos pros ouvintes comuns. Como a tecnologia do disco já estava com um sucesso bastante enorme em relação ao cilindro, foi estudada evoluir tal tecnologia. Diante disso, foi criado o vinil. O vinil poderia gravar uma informação de áudio um pouco maior que os discos comuns, até mesmo por ser maior em tamanho.

Foram 50 anos de constante evolução dos vinis, seja em qualidade do material produzido, alavancas, resistência, etc. Até que começaram a serem utilizados por DJs iniciantes do movimento do hip-hop. Tal era fez tanto sucesso que fez com que as empresas planejassem futuros lançamentos não mais visando somente o uso doméstico do produto, mas também a utilização para artistas que trabalhavam com áudio, como DJs e produtores.

Com o início da tecnologia do CD, a Pioneer começou a objetivar lançamentos de futuros equipamentos comportando tal mídia especializada. Por mais que a tecnologia dos CDs em conjunto com o toca-discos não tenha vingado, foi uma grande evolução tecnológica no sentido de produzir os atuais CDJs de sucesso e extremamente caros que vemos hoje.

Foram constantes testes por várias empresas do ramo que se especializaram em fornecer aos usuários a melhor experiência em relação ao equipamento de reprodução e gravação de áudio, que desde algum tempo já estava sendo usado como instrumento de trabalho para vários artistas. Bem, em 2001 tivemos o grande lançamento que fez com que a Pioneer se consagrasse no mercado, o CDJ-1000.

A partir daí foram tantas evoluções, que hoje até temos aparelhos com tecnologia touch-screen. Bom, contando que a tecnologia sempre pode ser superada, o que você espera dos futuros lançamentos?