Como você reagiria se a sua mãe decidisse ir ao maior festival de música eletrônica do Brasil? Pois é, se você pensa que o Tomorrowland é lugar apenas para jovens, pelo menos de idade, está enganado. Com certeza muitos detestariam a ideia, mas esse não é o caso da Leticia Sousa, de 20 anos, que terá a companhia de sua mãe Edna Maceno, no sábado, último dia do Tomorrowland.
Tudo começou quando a jovem Esteticista resolveu viver este sonho ano passado: “Desde que vi um vídeo do Tomorrowland no telão de uma festa, eu sabia que um dia teria que viver essa experiência. Ano passado foi incrível, melhor coisa que eu fiz, é surreal!”. A dona de casa, que também é apaixonada por música eletrônica, percebeu a empolgação da filha ao retornar dos melhores dias de sua vida, e resolveu fazer o mesmo: “A Leticia voltou tão feliz do Tomorrowland ano passado, que isso acabou me cativando e me incentivou a ir este ano. Eu já tinha vontade, e isso só aumentou. Adoro música eletrônica, qualquer tipo de batida já estou dançando (risos), então acho que aguento pelo menos um dia de loucura no maior festival de música eletrônica do mundo!”
Se a nossa querida Edna tirou até uma selfie com o entregador da DHL, nem precisamos dizer que ela está muito empolgada e ansiosa, né? “Espero não passar mal, pois tenho arritmia cardíaca (risos), mas fora as brincadeiras, a ansiedade é muita, quero extravasar e aproveitar cada momento do festival, será inesquecível, experiência única,” acrescentou.
Mas, por que é tão difícil ver pessoas como nossa jovem de 49 anos em festivais e eventos de música eletrônica? Segundo dona Edna, elas têm receio de serem criticadas pela idade. Ela ainda deixa um recado para que, assim como ela, outros vivam a vida como se não houvesse amanhã: “A idade é apenas um número, o que realmente vale é a cabeça e o espírito jovem. O tempo é pouco, quem perde é louco.”
Se mãe e filha irão curtir o Tomorrowland juntas? Com certeza! Leticia afirma que a mãe tem muita energia, e que ela não perderá esse momento por nada. A autônoma conclui: “Nos damos muito bem nos passinhos (risos), além do mais, foi ela quem me incentivou a ir, e devemos viver isso juntas!”
Fala sério, é ou não a melhor mãe do mundo!?
Sobre o autor
Rodolfo Reis
Sou movido por e para a música eletrônica. Há 7 anos, idealizei trabalhar com esta paixão, o que me levou a fundar a Play BPM. 3 anos depois, me tornei sócio da E-Music Relations. Morei na Irlanda por 2 anos, onde aprendi a conviver e respeitar ainda mais outras culturas. Já tiquei 28 países do globo, mas ainda sonho em ser nômade. Apelidado carinhosamente pelos amigos de "Fritolfo": quando o beat começa a tocar, eu não consigo parar de dançar.