A avaliação, “Putting the Band Back Together”, que foi realizada por um grupo de pesquisadores e analistas do Citigroup (empresa de finanças), mostra que cerca de US $ 5 bilhões de um total de US $ 43 bilhões gerados na indústria dos Estados Unidos foram para artistas. A maior parte do dinheiro foi para distribuidores como estações de rádio, empresas de tecnologia, Plataformas de Streaming como Apple, Pandora, Sirius e Spotify, bem como para gravadoras.

Apesar da porcentagem parecer pequena, esses 12% significa uma melhoria em relação aos anos anteriores. Em 2000, por exemplo, os artistas tiraram apenas 7% da receita total gerada. Este aumento, de acordo com o relatório, é em grande parte graças à força atual do negócio de concertos musicais, bem como o fato de que mais e mais artistas estão lançando suas próprias músicas, sendo assim, capazes de manter mais lucros.

O relatório sugere maneiras pelas quais o setor poderia evoluir para garantir que os artistas tenham mais faturamento. Eles sugerem que os promotores de concertos podem se fundir com as plataformas de distribuição existentes. Outra forma sugerida é a integração orgânica em que os distribuidores baseados na web poderiam, eles mesmos, formar tipos de gravadoras, visando artistas jovens e menos estabelecidos. “Isso permitiria aos artistas capturar mais do valor da música, ao mesmo tempo em que permitiria que distribuidores de música baseados na Internet capturassem ganhos pelas gravadoras”, diz o relatório.

Na semana passada, a Forbes divulgou sua lista dos 15 maiores DJs mais bem pagos do ano passado, com Calvin Harris chegando ao topo mais uma vez, ganhando cerca de US $ 48 milhões por ano. Na mesma semana, o Spotify registrou um prejuízo líquido de US $ 461 milhões. Apesar disso, o gigante da transmissão não mostrou sinais de dor e parece estar apenas ganhando mais força. Por enquanto, só nos resta esperar e ver como será nos próximos anos.