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BBC revela que está investigando potenciais uploads racistas em plataformas como Spotify, Apple Music, Deezer e outras

Marcas gigantes do streaming, como Spotify, Apple Music, YouTube, Deezer entre outras, se viram ameaçadas depois que a BBC, em uma investigação, apontou nas próprias inúmeros conteúdos de retórica odiosa, soberania ao poder branco e até incentivo a discursos de Adolf Hitler. Felizmente, as plataformas também agiram de imediato após apurações e garantem que já “excluíram todo o material racista, anti-semita e homofóbico de seus serviços”.

As produções em questão pertencem a bandas que reverenciam “nações arianas”, bem como celebrações do Holocausto e outros contextos nocivos. Sobre esse assunto, o defensor dos direitos civis Eric Ward declara que: “A responsabilidade vai recair sempre sobre qualquer plataforma de streaming, para que esta faça um trabalho melhor de monitoramento e otimize a busca por irregularidades. Hoje é preciso investir cada vez mais para assegurar credibilidade de uma empresa e, consequentemente, sua marca. Em poucas palavras, conseguir desenvolver boa imagem organizacional e mantê-la”.

Lembrando que a política de conteúdos do Spotify foi atualizada em 2018 e uploads são removidos quando violam diretamente uma ou mais diretrizes estabelecidas. Sobre a gigante sueca, não é uma primeira vez que ela enfrenta polêmicas sobre seu monitoramento online. O Spotify gerou controvérsia quando encerrou a promoção da música entre R. Kelly e XXXTentacion, além de ter feito alegações alarmantes contra os artistas. Ainda foram retiradas de playlists, algorítmicas ou editoriais, quaisquer faixas dos dois, embora essas músicas continuem disponíveis nos perfis oficiais deles.