
Se os primeiros capítulos revelaram o chamado, os desafios e as alianças que moldaram a jornada, agora é a vez das grandes provas. O momento em que Bigfett precisou mostrar consistência, transformar sonhos em faixas e deixar que a música falasse por si no cenário global.
Nem todas as escolhas foram fáceis. Em 2021 e 2022, quando o mercado pedia sons mais introspectivos, Bigfett decidiu seguir outro caminho. Apostou em produções mais pesadas, com DNA do EDM e do Electro, mesmo em meio a dúvidas.
“Houve momentos de incerteza, mas decidi acreditar no que eu estava criando. Meses depois, DJs começaram a tocar minhas faixas e esse som ganhou força. Foi uma virada de chave para mim.”
DisseEssa confiança em sua própria visão abriu espaço para a consolidação que viria em seguida.
Antes de alcançar labels de prestígio, ele já havia encontrado uma voz própria em faixas como ‘Everything Is Energy’ e ‘Overload’. Ambas chegaram ao Top #15 do Beatport, ganharam suportes inesperados de artistas de diferentes estilos e até apareceram em sets de nomes improváveis, como o skatista e medalhista olímpico Nyjah Huston. Esses primeiros marcos ajudaram a dar os contornos de sua identidade: uma mistura entre a melodia do Melodic Techno e a força de timbragens do Electro, marcada por um curioso sentimento de nostalgia.
“Algumas pessoas já até me falaram que sentiram uma vibe nostálgica ao ouvir minhas faixas, mesmo sendo novas”
Lembra
Com a base estabelecida, vieram os lançamentos que consolidaram seu espaço no circuito internacional. ‘Reflection’ (2022) e ‘Evolve’ (2023), pela Odd One Out de Yotto, abriram caminhos. No mesmo ano, ‘Signals’ saiu pelo Tomorrowland Music, e ‘Continuum’ pela Rose Avenue, gravadora do Rüfüs Du Sol.
“Sempre ouvi Rüfüs desde adolescente. Lançar na gravadora deles foi um sonho que eu nunca imaginaria realizar”
Conta.Cada etapa trouxe uma nova camada de legitimidade e alcance.
O passo seguinte foi mergulhar em colaborações e remixes que ampliaram ainda mais seu alcance. A collab ‘Collide’ com Agents Of Time em 2024, o remix de ‘Nightshapes’ para Korolova e ‘Come To Me’ pela Time Machine ajudaram a consolidar sua presença no circuito global. A linha do tempo seguiu em 2025 com 'Crashing Down’ ao lado de Kevin de Vries e ‘Stop Me’ pela Armind de Armin van Buuren, lançamentos que mostraram como a história segue em construção.
“Depois dessas collabs, contratantes e público começaram a me enxergar com mais respeito. Deixei de ser visto apenas como promessa para me tornar parte dos nomes globais”
Explica.Hoje, sua discografia já não é apenas uma sequência de lançamentos, mas uma narrativa sonora que mistura emoção e estratégia. Para Bigfett, estar preparado para competir no cenário internacional significa ter identidade, acreditar nela e construir conexões que levem a música além das fronteiras.
“O Brasil se tornou uma rota essencial no circuito eletrônico. Temos artistas brilhando em todos os estilos e um público que vibra cada drop como se fosse um gol em Copa do Mundo. Eu me sinto parte dessa geração que está ajudando a levar nossa cena cada vez mais longe”
FinalizaE se você pensa que a saga acabou por aqui, está enganado. Neste Capítulo 3, Bigfett encarou suas grandes provas, superou as dificuldades e reafirmou sua verdade artística, transformando cada obstáculo em alicerce para um império sonoro em expansão. Mas a jornada está longe de terminar. Nesta sexta-feira (26), a Overload abre seu próximo portal com o lançamento de um single que marca o início do próximo capítulo do Bigfett World.
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Imagem de capa: Divulgação.
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