Um dos maiores fiascos no mundo da música eletrônica é o Fyre Festival, evento que prometia uma experiência luxuosa com comidas gourmet e acomodações premium nas Bahamas. No entanto, sabe-se que o que aconteceu foi o contrário e o festival não pôde acontecer, levando os organizadores à falência e dando prejuízo aos participantes.
A última notícia a respeito da festa é a de que o público não conseguirá recuperar boa parte do material do acordo prometido. Em maio, foi aprovado um acordo de ação coletiva pelo Tribunal de Falências dos Estados Unidos de Nova York, definindo que os reclamantes – cerca de 277 pessoas – recebessem até US $ 7.220 por pessoa, sendo um acordo total de mais de US $ 2 milhões.
No entanto, esse valor não condiz com a realidade que os atendentes receberão devido ao fato de que o responsável pelo processo de falência do evento, Gregory Messer, só foi capaz de recuperar US $ 1,4 milhão em ativos da empresa falida do festival. Para piorar a situação, US $ 1,1 milhão dessa quantia teve que ser direcionada para o pagamento de custos judiciais e legais, deixando apenas US $ 300 mil para os credores do evento, o que inclui os portadores de ingressos, que receberão apenas US $ 288 cada - apenas 4% do valor que o tribunal concedeu a eles em abril. À época do evento, os ingressos variavam de US $ 1.200 a mais de US $ 100 mil por pessoa para atender o festival.
O New York Post observou que foi difícil identificar quem realmente se beneficiou com o empreendimento, devido aos registros financeiros falhos e limitados do CEO do Fyre, Billy McFarland, que está cumprindo seis anos de prisão por fraude.
Para aqueles que acreditaram no evento e depositaram suas fichas – e dinheiro – nele, a notícia é ruim, considerando que a decisão chegou ao final e o prejuízo se estendeu ao público. O Fyre Festival ficará eternamente marcado na história como uma das maiores gafes no mundo dos eventos e festivais e esperamos que isso não aconteça novamente.
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Cissa Gayoso
Sendo fruto do encontro de uma violinista com um violonista, a música me guia desde sempre e nela encontrei a família que escolhi para chamar de minha. A partir de 2021, transformei minha paixão em profissão e, desde então, vivo imersa nas oportunidades e vivências que este universo surpreendente da arte me entrega a cada momento! De social media à editora-chefe da Play BPM, as várias facetas do meu ser estão em constante mudança, mas com algumas essências imutáveis: a minha alma que ama sorrir, a paixão por música, pela arte da comunicação, e as conexões da vida que fazem tudo valer a pena! 🚀🌈🍍