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Quem se lembra do caso Fyre Festival? Uma das maiores farsas da indústria de eventos ganhou até documentário sobre sua absurda história.

Aos que não se recordam, em 2017, o festival de música das Bahamas foi promovido por grandes celebridades e tinha pacotes que custavam até 100 mil dólares, prometendo acomodações luxuosas, gastronomia de ponta e artistas de renome mundial. Entretanto, o evento foi um desastre, sem a menor estrutura para comportar o público, contando ainda com uma forte tempestade e falta de luz.

Acusado de fraudes na casa de US$ 26 milhões (R$ 128 milhões), o cofundador do festival, Billy McFarland, foi declarado culpado por fraude eletrônica e federal, tendo enganado dois investidores e usado documentação falsa para legitimar o projeto.

Após passar 4 anos na prisão, incluindo uma solitária em 2020, Billy foi solto e reapareceu em público recentemente com uma notícia inesperada: o retorno do Fyre Festival.

Em uma entrevista ao podcast Tosh Show, Billy disse que tem que "completar a narrativa", e que precisa "realizar o sonho do Fyre (Festival)". Ele ainda relatou que se sente na obrigação de reembolsar o prejuízo milionário, sendo a sua "principal prioridade".

Ano passado, o mesmo declarou nas redes sociais que abriu uma pré-venda 'exclusiva' de 100 ingressos custando 499 dólares (cerca de R$ 2,5 mil). Em 2 dias, Billy revelou que o lote havia esgotado, antes mesmo de ter local, data e line-up divulgados.

Agora, ele disse que manterá o evento em alguma ilha do Caribe, e que os participantes chegarão ao festival após uma viagem de barco de três horas partindo de Miami. Até o momento dessa matéria, o local ainda específico ainda não foi revelado.

Confira abaixo o bate-papo completo no podcast:

O que acha desse retorno? Vai ser um novo fiasco? Teria coragem de ir?

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Imagem de capa: Reprodução.