A música eletrônica brasileira é sim uma das protagonistas no cenário mundial, prova disso são os clubs que temos por aqui. Temos 5 entre os top 100 do mundo e um deles, o mais antigo e tradicional da lista, é o D-Edge. Fundado por Renato Ratier em Campo Grande no ano 2000 e expandido para São Paulo em 2003, a marca soma hoje mais de 20 anos de colaboração à cena, trazendo incontáveis DJs nacionais e internacionais para a caixa preta de som e luz.

Por enquanto, como a indústria do entretenimento ainda estão congelada pelo estado de pandemia, não podemos celebrar este marco na pista, então resolvemos resgatar e trazer até vocês algumas curiosidades que fazem parte da história do D-Edge:

Quantos DJs já passaram pela cabine?

Infelizmente o número exato é quase impossível de mostrar, mas em contato com a equipe do D-Edge, cerca de 1500 DJs nacionais tocam no club em um ano ‘normal’. Excluindo aqueles que tocam mais de uma vez, esse número se aproxima de quase 30 mil DJs em 20 anos.

Já a estimativa do club para artistas internacionais é de 300 por ano, cerca de 6 por semana, contando as quatro noites: Moving, Freak Chic, Mothership e Superafter. Isso equivaleria a quase 6 mil nomes internacionais presentes nas pistas do D-Edge desde sua inauguração.

De onde surgiu o nome D-Edge?

O primeiro Funktion One do Brasil

Quem mantém uma relação próxima da produção de eventos sabe que o Funktion-One é um dos sound systems mais famosos e cobiçados do mundo por sua qualidade sonora. Ele é produzido 100% na inglaterra e diversos clubs no mundo são o utilizam como sound system principal, Berghain, Octagon, Space e o Amnesia são alguns, mas no Brasil, o primeiro club a instalar a aparelhagem foi o D-EDGE, em 2010.

O primeiro sistema de iluminação integrado com o som

Poucos clubs possuem tantos LEDs espalhados pelo espaço, criando uma atmosfera totalmente hi-tech. O D-EDGE foi o primeiro no mundo a usar LED em grande escala e o primeiro a integrar sistemas de som e luz. Existem pontos em todos os cantos, na escada, caixas, bares, além de um sistema de vídeo integrado aos LEDs da pista que pode projetar imagens nas paredes, teto ou piso, se movimentando conforme o ritmo das batida.