
O Play EDM sempre traz pra vocês assuntos relevantes sobre a cena eletrônica como um todo, e com o fim do ano chegando, acreditamos que devemos falar sobre o nosso mercado brasileiro.
O mercado da música eletrônica no Brasil adora resumir a cena em duas vertentes: “EDM” e “Deep House”. Esse tema é muito relevante nos dias de hoje, pois vemos que em 2016 muitas outras vertentes estavam presentes no país e cada vez mais crescentes. Tanto em números de produções nacionais como em festas e festivais que surgiram pelos 4 cantos.
Pior que resumir uma cultura tão rica e diversa em duas frentes, é realmente achar que EDM é um gênero em si. Como já mostrado pra vocês na nossa série “Desmistificando”, o termo EDM é somente a sigla para “Electronic Dance Music”, que nada mais é a música eletrônica como um todo. Outro problema é reduzir todos os artistas que na teoria não produzem “EDM” em artistas de “Deep House”. A vertente Deep House é específica e rica (como falamos no episódio 11 da série Desmistificando), mas não engloba todos os DJs e produtores brasileiros que se dizem anti-EDM.
Esse movimento pela diversificação e respeito aos diferentes gêneros da música só tem a agregar. A cena fica mais rica, a cultura nacional mais bela e os fãs mais satisfeitos. Precisamos de mais contratantes levantando a bandeira de diversificação de gêneros. Precisamos de mais eventos que se intitulem ser de House, Trance, Indie Dance, Psytrance, Future House, Bass House, Trap, Dubstep, Minimal, Techno, Drum&Bass, e por aí vai.
Mercados como o dos Estados Unidos, onde as diferentes vertentes da música eletrônica crescem a cada dia, com eventos e festivais próprios, além das inúmeras produções de artistas que surgem a todo o momento, apoiados por grandes nomes. A cena norte-americana tem festivais específicos somente de Trap e Bass House como o Trapfest ou também o Movement Electronic Music Festival que traz os melhores nomes do Techno nacional e mundial.
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