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Desmistificando o termo EDM – Episódio 1

A pedidos de inúmeros leitores e fãs, o Play EDM separou algumas vertentes da música eletrônica para aqueles que têm dúvidas sobre o que gostam de fato. Lembrando que esse assunto está longe de ser explicado por completo; existem muitos gêneros, vertentes, e sub-vertentes, além de muita controvérsia. O intuito aqui não é rotular ou criar uma cartilha, mas sim ajudar a separar alguns dos gêneros mais conhecidos e tocados nos festivais pelo Brasil e pelo mundo, e mostrar alguns dos DJs e/ou tracks relacionadas como exemplos. Vamos apresentar isso em uma série de posts que serão divulgados em alguns episódios, feitos pra te ajudar a entender os gêneros de música eletrônica. Fiquem ligados!

No primeiro post, episódio 1 da série, vamos desmistificar o termo Electronic Dance Music (EDM). O termo EDM representa uma cultura da música eletrônica, vista principalmente em casas noturnas, festas, e festivais por todo o mundo. As músicas são mixadas dentro de sets pelos DJs, que podem ou não ter produzido aquelas tracks. Essa sequência sincronizada tem uma progressão que varia a cada DJ e a cada gênero utilizado. Apesar de bastante generalista, o termo EDM passou a ser utilizado em meados dos anos 2010, para designar especificamente uma variação do mercado da música eletrônica (David Guetta, Calvin Harris, Avicii, Hardwell, Tiësto, entre outros, são dos artistas mais conhecidos neste ramo), com orientação visivelmente pop e marcadamente paralela à musica eletrônica produzida sobretudo na Europa, oriunda do underground. Os europeus em geral, com grande influência underground, veem a EDM norte-americana (vendida e propagada nos Estados Unidos) com várias objeções, por considerá-la apelativa, consumista, e criativamente restrita, a ponto de alguns referirem-se à imensa popularidade que alcançou nos anos 2010 como uma bolha.

O problema é que esse termo é definitivamente generalista, e que dentro do chamado EDM, existem inúmeros gêneros de música eletrônica. O que as pessoas classificam como EDM, é na verdade conhecido como “Big Room”, ou seja, estilo de “espaço grande”, voltado para grandes públicos, em festivais por exemplo, e que geralmente se caracteriza por ter uma melodia simples, batidas regulares, e synths genéricos – feito para agradar as “massas”, ou seja, uma cultura pop. Portanto, entenda que empregar o termo EDM para especificar um estilo é errado. Como a própria tradução diz, musica eletrônica de dançar, ela engloba tudo. Outro indício de que isso não é engessado se dá pelo fato de que os DJs, na maioria das vezes, tocam mais de um estilo e de gênero, às vezes com outros nomes, projetos ou não. Portanto, nosso objetivo aqui não é classificar os DJs dentro de estilos, pois isso seria uma missão impossível, além de gerar controvérsias. Por exemplo, o holandês Hardwell, que pode ser classificado como Progressive House, também toca Electro House, e com influência de Hardstyle. A intenção dessa série de posts não é classificar DJs, rotular, ser exclusivo ou absoluto. Queremos explicitar alguns dos gêneros da música eletrônica e mostrar tracks que os exemplifiquem!

Amanhã falaremos sobre mais um dos estilos em específico. Fiquem ligados!