Todos temos a curiosidade de saber até quando a ‘moda’ do House Big Room durará. Hoje, pode-se afirmar que é a vertente eletrônica que mais gera dinheiro no mundo. É a mãe dos palcos principais dos grandes festivais, como Tomorrowland, EDC e Ultra, além de estar presente em 90% dos artistas do Top 100 da DJ Mag. O gênero também é responsável pelo processo de uniformização da música, onde quase todas soam igual, como mostrado por um cara no SoundCloud que juntou as principais faixas do VINAI e reproduziu todas de uma vez, provando que a sonoridade delas era a mesma.
A fama do Trance como principal vertente durou de 2001 até 2009, mas o BigRoom, que começou em 2013, aguenta esse tanto de tempo? Martin Garrix foi um dos primeiros a parar de produzir o gênero. O próximo que temos notícia é o DJ Fedde Le Grand, muito embora os sets do Fedde sejam mais focados no House progressivo, ele sempre adicionava 6 ou 7 faixas do estilo. Nas suas últimas apresentações, ele tem resgatado o seu estilo de House do começo dos anos 2000 e, claro, adaptado aos tempos de hoje. O som tocado por Fedde Le Grand também se parece muito com a nova onda que está surgindo na Europa, apelidado de Groove House, cujos expoentes principais são Kryder, Tom Staar, Sunnery James & Ryan Marciano e NEW_ID. Confira esse dois sets do DJ e produtor holandês para entender melhor do que se trata esse sub-gênero.
Será que a tendência é que cada vez mais DJs saiam do comercial e se voltem para outros estilos? Então, David Guetta estava certo quando produziu a faixa ‘The Death of EDM’, se referindo à EDM como Big Room, e não ao real significado (‘Electronic Dance Music’). O certo é que esses novos sets do Fedde Le Grand estão sensacionais e podemos esperar mais disso pra 2017! Dê o PLAY!