Gravadoras acusam provedor de internet de esconder casos de pirataria nos Estados Unidos
Um total de 14 gravadoras ligadas à Sony Music, Warner e Universal entraram na justiça contra o provedor americano de internet Frontier Communications, detentor de impressionantes 3,5 milhões de assinantes. O motivo da acusação protocolada pelas labels é que tal empresa recebeu cerca de 20 mil notificações envolvendo pirataria em seu espaço online, mas não fez nada a respeito, como ter banido ou tomado quaisquer providências contra alguns usuários.
Se em tempos não tão distantes os estúdios de Hollywood processaram serviços de VPN que permitiam baixar filmes piratas, agora as produtoras fonográficas miram em operadoras resistentes a punir pessoas que obtém músicas via meios ilegais. Todos nós sabemos que provedores de internet oferecem inúmeros pacotes com diferentes velocidades de conexão, mas o processo judicial movido pelas gravadoras aqui citadas indica que esta companhia incentivava a assinatura dos planos considerados mais rápidos para baixar canções, o que está sendo alegado como incentivo a pirataria. Ao todo seriam 4 mil os clientes da Frontier que praticaram violações de 2.856 músicas.
Para se ter ideia, a provedora de rede sob suspeita é uma das maiores dos Estados Unidos, possuindo somente na metrópole Nova York aproximadamente 80 mil clientes. Por fim, Warner Music, Sony e Universal exigem com a ação um ressarcimento de US$ 856,8 milhões (o equivalente a R$ 4,28 bilhões) da Frontier, diante os danos causados até aos artistas das próprias produtoras. Já a empresa acusada declarou que vai contestar tal processo na corte.
Fonte: Tecnoblog.
Sobre o autor
Douglas Anizio
Redator da Play BPM, Freelancer e graduado em Administração. Um eterno apaixonado por Música Eletrônica.