Na sexta-feira (9), o primeiro-ministro da Holanda Mark Rutte, juntamente com o ministro da saúde, Hugo de Jonge, anunciaram uma série de restrições para conter a contaminação do Covid-19 e suas novas variantes no país.

Uma conferência de imprensa foi convocada de última hora para abordar o crescente números de casos da variante Delta do coronavírus, que é altamente contagiosa e está percorrendo as ruas do local. Desde que a Holanda decretou um conjunto de relaxamentos no dia 26 de junho, era esperado que houvesse aumento nas infecções, no entanto, a taxa superou essa expectativa, o que fez com que as autoridades tomassem a decisão de reativar as medidas de segurança mais restritas.

Algumas restrições que influenciam o setor de entretenimento são: fechamento de boates e clubes, horários de abertura e fechamento para a indústria de catering e regras de segurança mais rígidas para eventos e festivais.

O ministro Rutte acrescentou que até o dia 13 de agosto, nenhum festival de vários dias pode ocorrer. Qualquer evento que não tenha lugares sentados poderá deixar de acontecer, além de terem a capacidade máxima reduzida. Agora, os locais não podem receber mais convidados além do máximo permitido, como estava funcionando previamente caso apresentassem prova de vacinação ou teste negativo.

Essas medidas impactam o mercado da música eletrônica, uma vez que a Holanda é um dos berços da cena e estava vislumbrando o retorno dos grandes eventos, como havia sido anunciado no dia 11 de junho aqui.

Eventos como o A State of Trance 1000, programado para o início de setembro, ficam à mercê das decisões futuras do governo para que possam ser realizados. No entanto, esperamos que as restrições de agora signifiquem uma maior flexibilização no futuro para que os fãs voltem a marcar presença nas pistas de dança e o setor de entretenimento seja aquecido novamente.

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