Uma pesquisa recente realizada por Sandra Larson, pesquisadora que lida com as especificidades da capacidade de aprendizagem e dos processos de estudo entre os jovens e as gerações mais velhas, avaliou os efeitos que a nossa querida música eletrônica é capaz de gerar nos resultados acadêmicos de estudantes e na sua produtividade.

É evidente que, por muito tempo, a música é reconhecida por ter poderes curativos e tranquilizantes e sempre podemos recorrer a ela para consolo de nossos problemas. Porém, a Dance Music, que é muitas vezes associada a festas e danças energéticas, mostrou resultados surpreendentes no processo de aprendizagem e no aumento da capacidade de alunos. Segundo eles, a música eletrônica ajudou a superar situações de estresse rapidamente, permitindo que a pessoa se concentrasse melhor nas suas tarefas.

Durante os testes, alguns estudantes tiveram a missão de ouvir música eletrônica em algum momento de sua semana de estudos por um período de tempo pré-definido. Os impressionantes resultados demonstraram que a produtividade dos avaliados aumentou tremendamente e eles relataram uma melhora na capacidade de concentração. Segundo os depoimentos, “você adquire mais energia e mais força de vontade para concluir suas metas”.

Entretanto, assim como a maioria das coisas nessa vida, existe um lado negativo nesse processo. Houveram algumas evidências que não mostram alterações na funcionalidade do aluno com a aplicação da música eletrônica em sua rotina diária. No entanto, há inúmeros fatores que afetam esse tipo de estudo. Um deles é o gosto musical pessoal. É bem provável que estudar enquanto escuta alguns sons que você não curte pode realmente fazer mais mal do que bem.

Dessa forma, as tracks podem contribuir beneficamente no desempenho acadêmico, mas vai realmente depender do gosto musical particular de cada um, tornando-se necessário descobrir qual gênero, música ou playlist vai se encaixar e funcionar melhor pra você. Afinal, são estatísticas, e podem não funcionar com qualquer pessoa.