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OMS faz apelo para que reconhecimento de vacinas para viajantes seja uniformizado

A Organização Mundial de Saúde (OMS) defendeu nesta quinta-feira (1º) que todas as vacinas da lista de emergência e de outros reguladores de medicamentos devem ser consideradas para que viajantes sejam reconhecidos como completamente imunizados, mesmo em países onde algumas vacinas ainda não tenham sido aprovadas.

Além disso, a OMS pede a todos os governos locais, regionais e nacionais que reconheçam como totalmente vacinados os indivíduos que receberam vacinas consideradas seguras pela instituição, em declaração feita em conjunto com outras agências desenvolvedoras do Covax, programa de distribuição de vacinas, como a Fundação para Vacinas Gavi e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

De acordo com a Agência Brasil , neste momento em que o apelo é feito diversos países abrem as fronteiras para viajantes internacionais de acordo com a redução de casos de Covid-19 nos últimos meses, embora a variante Delta esteja se espalhando pelos países.

"Qualquer medida que apenas permita que pessoas protegidas por algumas vacinas aprovadas pela OMS se beneficiem da reabertura das viagens criará um sistema duplo, aumentando as divisões globais em torno dos imunizantes e exacerbando as desigualdades" , declara a OMS, que completa sobre a situação em países em desenvolvimento: "terá impacto negativo no crescimento das economias que mais sofrem."

A lista de emergência aprovada pela OMS inclui as vacinas da Pfizer-BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Janssen, Sinovac e Sinopharm. Entretanto, as duas últimas, desenvolvidas na China e distribuídas em regiões em desenvolvimento - como África e América Latina - , ainda não foram aprovadas pelos reguladores norte-americanos e europeus.

Passaporte digital de Covid-19

Em vigor a partir de hoje (1º), a União Europeia passa a utilizar o "passe sanitário" ou "certificado digital de Covid-19" para facilitar as viagens dentro dos 27 países do bloco europeu. O passaporte digital é gratuito e têm um QR code pessoal, podendo ser utilizado pelo smartphone ou impresso, dispensando a quarentena entre viajantes da UE em três situações: pessoa vacinada com duas doses contra Covid-19, teste negativo (PCR ou de antígeno, a depender do país) para o vírus ou imunidade por ter contraído o coronavírus nos últimos seis meses.