A Pollstar divulga anualmente uma pesquisa onde o foco principal é a renda bruta de tours realizados por artistas do cenário musical mundial. E em 2014, por mais que nomes como The Rolling Stones, One Direction, e Justin Timberlake apareçam nas primeiras colocações, a música eletrônica mostrou que tem sim o seu lugar no mercado da música.
Vendendo mais de 320 mil ingressos em apenas trinta apresentações e gerando aproximadamente US$ 750 mil por show, Avicii aparece na 30ª posição com incríveis US$ 21 milhões arrecadados.
Um pouco mais abaixo, em 74º, temos o nosso querido Armin van Buuren, que se destacou com uma renda anual de US$ 9 milhões. Com 22 shows em 22 cidades durante 2014, o DJ holandês vendeu uma média de 6 mil ingressos por noite por cerca de US$ 65. Se fizermos uma continha rápida, Armin dormiu US$ 400 mil mais rico a cada noite que se apresentou. Tá bom, né?
Mas a verdadeira surpresa vem agora! O ranking do primeiro semestre de 2015 não contém nenhum artista da música eletrônica; mas isso não quer dizer que o cenário está perdendo espaço. Muito pelo contrário, nossos músicos apenas não estão realizando turnês como fizeram em anos anteriores – A maioria vem dedicando o seu tempo a festivais e residências ao redor do mundo. Um exemplo é o Brasil, que nunca recebeu tantos DJs como em 2015; graças a festivais de grande porte como o Tomorrowland, Electric Daisy Carnival, Federal Music, XXXPerience, NET Festival, Kaballah, dentre outros.
Mas isso tudo ainda pode mudar, visto que ainda temos mais um semestre inteiro pela frente, repleto de shows, eventos e festivais. Agora só nos resta aguardar pela avaliação completa, programada para sair no fim do ano!
Ficou intrigado pra saber quem anda faturando melhor ultimamente? Aproveite para conferir abaixo o ranking completo do ano passado:
O ranking parcial de 2015 você confere aqui.
Sobre o autor
Rodolfo Reis
Sou movido por e para a música eletrônica. Há 7 anos, idealizei trabalhar com esta paixão, o que me levou a fundar a Play BPM. 3 anos depois, me tornei sócio da E-Music Relations. Morei na Irlanda por 2 anos, onde aprendi a conviver e respeitar ainda mais outras culturas. Já tiquei 28 países do globo, mas ainda sonho em ser nômade. Apelidado carinhosamente pelos amigos de "Fritolfo": quando o beat começa a tocar, eu não consigo parar de dançar.