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Popularidade de shows virtuais deve permanecer após pandemia, diz estudo

A United Talent Agency (UTA), de Beverly Hills, uma das mais renomadas agências de talentos do mundo, divulgou os resultados de uma pesquisa que realizaram para “informar a indústria do entretenimento em geral”. A pesquisa gerou alguns resultados muito interessantes e positivos no que diz respeito ao contexto de shows e música por streaming.

Em parceria com a plataforma SightX, a ‘UTA IQ’, o grupo de análise de dados da agência, avaliou cerca de 1110 pessoas sobre o entretenimento que elas vêm consumindo durante esta pandemia. De acordo com os resultados, 90% dos frequentadores de eventos têm procurado substituir a experiência musical ao vivo respeitando as medidas instauradas, e 70% dos artistas que antes não faziam lives dizem que planejam continuar fazendo isso mesmo após o fim da crise da COVID-19.

Além disso, 46% das pessoas que foram pesquisadas disseram ter conferido uma performance musical em formato livestream durante o lockdown, e 28% divulgaram que pagaram pelo acesso a essas transmissões.

Em nota à pesquisa, a UTA também desmistificou seus resultados, explicando sua importância para o futuro da música ao vivo. “Antes da COVID-19, o apetite por shows virtuais era limitado. Agora, otimizar a experiência virtual pode ser fundamental para o futuro da música ao vivo”, afirmou. “As empresas de tecnologia musical começaram rapidamente a legitimar o negócio do livestream através da venda de ingressos e oferecendo recursos baseados na comunidade que esperam replicar a experiência compartilhada de assistir a um evento ao vivo”.

É evidente que os shows presenciais têm suas vantagens únicas e incomparáveis, entretanto, espera-se que o mundo volte diferente após essa pandemia; e uma utilização maior dos recursos virtuais poderia ser uma alternativa de fortalecer ainda mais a indústria da música ao vivo, que irá demorar um pouco para retornar 100% ao que era antes.