Você muito provavelmente já escutou algum amigo - ou talvez você mesmo seja esse amigo - usando o termo “4e20” como o horário oficial do dia para fumar maconha. E não é para menos que hoje, dia 20 de abril (20/04), também seja celebrado o Dia Internacional da Maconha. Mas... você já parou para pensar ou pesquisar de onde tudo isso surgiu?
Vamos voltar um pouco no tempo, mais precisamente em 1971, quando um grupo de estudantes da pequena cidade San Rafael, nos Estados Unidos, se reunia frequentemente atrás da escola para conversar e fumar marijuana.
No outono do mesmo ano, esses amigos encontraram um mapa feito à mão, que supostamente levaria a uma plantação de maconha em Point Reyes, próximo a São Francisco. Entusiasmados, eles combinaram de ir à caça do tesouro às 4h20 da tarde, em frente à estátua do químico francês Louis Pasteur.
Obviamente, a aventura não os presenteou com um pote no fim do arco íris lotado de verdinha, mas o tal do 4:20 começou a funcionar como um código para o horário oficial do encontro do grupo, que na época possuía até nome: “Waldos”.
Disseminando-se primeiramente entre amigos, com o passar dos anos o termo chegou aos ouvidos e ao vocabulário dos fãs da banda de rock californiana Grateful Dead, conhecidos também como "Deadheads”. Foi então que, em 1990, milhares de panfletos da banda contendo "4e20" e sua explicação foram impressos e distribuídos durante os shows. Um deles, em dezembro de 1991, foi descoberto por Steve Bloom, editor da High Times, uma das primeiras revistas sobre maconha dos Estados Unidos.
A partir daí, você já imagina: o termo se proliferou de maneira viral por todos os cantos do globo, consagrando “4e20” / “4:20” / “420” o símbolo oficial da maconha. E aí, curtiu saber?
Sobre o autor
Rodolfo Reis
Sou movido por e para a música eletrônica. Há 7 anos, idealizei trabalhar com esta paixão, o que me levou a fundar a Play BPM. 3 anos depois, me tornei sócio da E-Music Relations. Morei na Irlanda por 2 anos, onde aprendi a conviver e respeitar ainda mais outras culturas. Já tiquei 28 países do globo, mas ainda sonho em ser nômade. Apelidado carinhosamente pelos amigos de "Fritolfo": quando o beat começa a tocar, eu não consigo parar de dançar.