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Review: EDC Orlando 2019 atrai público de diversos países

De 8 a 10 de novembro, uma multidão esgotada de 225 mil pessoas que desfrutaram do novo layout expandido do festival, com adição de um quarto palco, o stereoBLOOM, bem como as instalações de arte da EDC, incluindo Pixel Forest, Paraluna e Anime. O festival contou com mais de 180 dos artistas de música mais reconhecidos do mundo, como Afrojack, DJ Snake, Deadmau5, Kaskade, Steve Aoki e muito mais. Também forneceu artistas como ANNA, Cray, Fisher, Gorgon, City i_o, Nora En Pure, San Holo e Zhu com sua estreia no EDC Orlando.

KineticFIELD, circuitGROUNDS, neonGARDEN e stereoBLOOM representavam uma união distinta de tecnologia e natureza, onde elementos se misturam para inflamar os sentidos e inspirar a imaginação. Nos quatro palcos, 77 lasers, 74 unidades de chama e mais de 1.600 luminárias criaram uma experiência visual fascinante durante todo o festival.Espera-se que a EDC gere um impacto econômico de mais de US $ 50 milhões na cidade de Orlando, acima dos US $ 35 milhões em 2018. Por meio de seu braço de doações, Insomniac Cares, a Insomniac também estará doando US $ 60.000 para o grupo sem fins lucrativos Strengthen Orlando.

Considerações Sem dúvidas foi um festival maravilhoso e super bem organizado. O palco principal estava lindo, as atrações foram ótimas e super diversificadas em termos de gênero. Teve Fisher no palco Neon Garden tocando um techno maravilhoso, R3hab arrasando o mainstream no Knectic Field, o progressive house do Prydz no Circuit Grounds… Muito top! O festival apresentou um line up de qualidade para todos os gostos.Contudo, alguns pontos precisam ser melhorados. A começar pelo preço das bebidas. A cerveja custava 16 dólares! Era o mesmo preço da dose da vodka com energético. 65 reais em um latão de Corona foi bastante agressivo para os turistas brasileiros. (Sim… a cerveja era de latão…). Fica a dica caso o EDC Orlando queira atrair mais turistas estrangeiros no futuro: mudem um pouco essa tabela de preços.Segundo ponto foi que eles não distribuíram capa de chuva. Choveu bastante no primeiro dia, e quem não tinha levado nada de casa ficou completamente molhado.

Outra coisa que senti falta… Da queima de fogos alucinantes que a versão de Las Vegas faz. Estava super ansiosa pra ver fogos espetaculares que não aconteceram. Tudo bem, isso foi só um detalhe. Nada comparado à experiência de curtir um som de extrema qualidade perto de amigos queridos.Continuando o comparativo com o EDC Las Vegas, o de Orlando têm horários mais razoáveis. O festival acaba por volta de meia noite e só começa ao meio dia seguinte, o que é um ponto super positivo. Curtir um festival durante o dia é bem menos agressivo ao corpo do que sair dançando madrugada à dentro.De uma forma geral, os festivais de música eletrônica reúnem uma grande parte de turistas que viajam seguindo a cultura da música. O público sempre é muito diversificado e isso é notório até pela quantidade de bandeiras de países diferentes. Tinha gente até do Líbano!Sem duvidas que a estratégia do EDC de passar o festival de 2 para 3 dias está aumentando o interesse dos estrangeiros em visitar Orlando, mas resta esperar uma tabela de preços mais razoável.