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REVIEW: Será que o Watermät destruiu no Air Rooftop?

Na sexta-feira, dia 16 de setembro, o Air Rooftop abriu suas portas, na cobertura do Shopping Light no centro de São Paulo, pela 8ª vez para mais um evento inédito, recebendo o renomado produtor francês Watermät como atração principal da noite.

A casa não tem muitas alterações quanto à estrutura, mantendo a estrutura original do apartamento, pois tem como objetivo agradar aos seus visitantes com música e a vista para o centro da cidade (Viaduto do Chá e Teatro Municipal como foco), criando uma atmosfera única. Isso não impede que seja um club completo, com espaço para até duas pistas, dois bares, chapelaria, banheiros masculino e feminino e até uma barraca da “Fries Society”. Para esta festa, só foi necessária a pista principal, tornando a segunda um espaço com sofás para relaxar. Para quem quisesse aproveitar a vista a todo tempo, havia caixas de som no terraço ligadas direto da pista. Os preços nos bares estavam na faixa normal das baladas da cidade, uma cerveja saia por R$ 15, já a água por R$ 10.

Como sempre, o público é familiar da música eletrônica, e em geral fãs do artista. A animação foi constante até as últimas pessoas que estavam no local. As apresentações foram em grande parte responsáveis por isso. Dre Guazelli tocou primeiro de maneira envolvente, esquentando a pista para Watermät entrar.

O francês tocou um set energético até que foi interrompido por uma queda de luz na casa. Um cano de água no prédio havia estourado, portanto por medida de segurança a luz foi desligada por 15 minutos. Porém, o entusiasmo só aumentou com a volta do set. Por uma segunda vez, durante uma de suas principais músicas (“Portland”), o equipamento parou de funcionar, mas a resposta do público foi continuar “A Capella”, fazendo com que o artista agradecesse. Por fim, Rapha Fernandes tocou até o sol nascer, iluminando o terraço do Air Rooftop, encerrando outro grande abertura da casa.