É sempre difícil escrever um review sobre um festival, pois cada um vive uma experiência diferente. Mas o Play BPMcomo sempre tenta mostrar todos os pontos para que vocês possam entender através de nossas palavras o que foi vivido nos quatro dias em Alpe d’Huez, na França. Como sempre o Tomorrowland nos surpreendeu mais uma vez. A magia do festival tomou conta das gélidas montanhas dos alpes franceses, transformando uma pequena vila de estações de ski em um verdadeiro mundo de magia e música eletrônica.
Nós fomos de cabeça aberta para essa nova aventura. Não sabíamos muito o que esperar, já que essa era a primeira edição de um festival com neve. Ainda mais para nós brasileiros que não estamos acostumados com esse frio e a vida em meio a neve. Nossa viagem foi proporcionada pela agência de viagens especializada em festivais, aGoFestivals, que tomou conta dos voos de São Paulo para a França, todos os tranfers internos necessários para chegar de Paris até o hotel em Vaujany, cidade vizinha à Huez.
Nós ficamos em um hotel muito bom em Vaujany, chamado Le Blanc Crystal, com um quarto de casal, e uma sala/cozinha super espaçosa, onde cabiam mais três camas. Eu e o Rodolfo dividimos o apartamento com mais três pessoas e foi tranquilo. A cozinha era toda equipada, o que facilitou muito a questão do café da manhã, que não estava incluso no hotel. Fomos num mercado lá perto e compramos as coisas para cozinhar. O hotel tinha piscina aquecida (que não tivemos tempo de usar) e era bem perto do lift para as montanhas e pistas de ski, o que é um superatrativo para quem gosta de esquiar.
A vila de Vaujany era um pouco longe da área principal do festival, localizada em Huez. Inicialmente não achamos fácil a locomoção entra elas, mas depois da primeira vez, você pega o jeito. Tínhamos que usar quatro lifts (para quem não sabe, os lifts levam as pessoas para as pistas de ski). Subíamos o primeiro pra montanha de Vaujany, daí descíamos pra vila de Oz (outra vila que fazia parte do complexo do Tomorrowland Winter). De lá subíamos pra outra montanha que já era o Love Stage, localizado no meio da montanha. A vista era incrível e o lugar recebia muitos curiosos que estavam esquiando, mas queriam curtir a música eletrônica.
Logo de cara já pegamos Klingande nesse Love Stage, o que foi surreal. Uma super vibe e um pôr do sol de tirar o folego. Dali, descíamos mais um lift para chegar a vila de Huez, onde de cara já encontrávamos outro palco fora do complexo principal, o Taburle. Dalí sai o outro lift para o Signal 2108 (onde foi o Cercle com o Adriatique no começo do mês de fevereiro e onde iríamos comer a fondue no segundo dia de festival).
Desse palco, descíamos uma rua da cidade (uns 300m) até chegar a entrada principal do complexo do Tomorrowland Winter. Logo ali já existiam as cabines para retirar as pulseiras (para aqueles que não receberam a tempo, como nós). Ao entrar pelos portões do festival, já de cara achávamos a Boutique Tomorrowland com os produtos oficias, caixas para colocar pearls nas pulseiras, e a direita o palco Eden (pequeno e aberto).
Caminhando um pouco, a 20 metros, já achávamos a área de alimentação principal, e a esquerda o palco fechado Orangerie. Sua decoração era muita bonita e com o teto transparente, dava um ar de igreja com vitrais coloridos. Muito bem decorado e com palco cheio de elementos, a área de dança era bem aquecida, mas o palco tinha uma capacidade pequena, para no máximo umas cinco mil pessoas. As laterais eram repletas de bares e opções de comidas. Logo de cara já pegamos o set do Afrojack, que foi muito legal. O acesso a ele já estava disponível nos dias anteriores (para aqueles que fecharam o pacote de sete dias), e no primeiro dia oficial, do Gathering ou Welcome, ele também estava funcionando.
A área do palco principal estava fechada nesse dia, pois abriria somente no dia seguinte. Por ali ficamos vendo os sets que aqueciam o dia de Welcome. A festa principal começaria em breve no outro palco fechado, mas com capacidade para 30 mil pessoas, o Garden of Madness. Para quem já foi à Bélgica, ele era uma versão mais simples do palco Freedom, mas sem deixar a desejar. Logo quando abriu as 19h, nós estávamos lá e fomos pro front conferir tudo de pertinho. Os sets do Welcome, dia 12 de março, foram muito especiais, mas a noite contava com um set final surpresa.
Vimos o set do Hugel, Sunnery James & Ryan Marciano, Yves V e por fim, o set que ninguém esperava. Muitos achavam que seria o David Guetta, mas a surpresa foi melhor ainda. O famoso Mc Strach, que lidera o Gathering no Dreamville e o Mainstage na Bélgica subiu ao palco para anunciar o DJ surpresa, que era ninguém menos que Armin van Buuren. A multidão foi à loucura. O Set dele foi bem ASOT, puxado pro Trance e deixou todos as pessoas ali bem aquecidas com a vibe e de tanto pular. O fim da primeira noite de boas-vindas chagava ao fim, e passamos um perrengue enorme. Como avisado pela organização, nesse dia, especialmente, não haveriam shuttles para as outras cidades, como Oz, Auris e Vaujany, onde estávamos. Cada vila teve a sua festa particular de Welcome, mas como somos teimosos, quisemos curtir a festa principal em Huez, e ficamos a ver navios no meio de uma nevasca. Uma alma caridosa resolveu nos ajudar, e nos colocou num ônibus do staff do Tomorrowland, onde o motorista, morava em Vaujany. Foi a nossa sorte. Depois de quase três horas dentro do ônibus, chegamos no hotel. Foi perrengue, mas valeu a pena viver aquela festa no Garden of Madness.
Agora sim estávamos preparados para começar a viver intensamente os três dias que o festival iria nos proporcionar. Ainda não sabíamos muito bem o que esperar, mas levantamos cedo e fomos logo pegar o lift para curtir os palcos.
Logo fomos para o Orangerie ver Kungs, e encontrar o grande grupo de brasileiros que estava hospedado em Huez mesmo. O set foi muito legal e a vibe do festival foi crescendo dentro de nós. Logo depois, Armin se apresentou ali, dando mais um show para a galera com sede de música eletrônica.
Ao fim de seu set, o Mainstage abriu suas portas, e fomos conferir de perto aquilo que esperamos meses pra ver. A disposição do palco era semelhante a Bélgica, pois haviam degraus para a multidão assistir aos DJs, e atrás uma grande estrutura do Confort, com mesas exclusivas e camarotes cobertos e aquecidos.
Nessa primeira noite, roubaram a cena do palco os DJs Salvatore Ganacci, seguido de Vini Vici, que ajudou a esquentar com seu Psy Trance. Lembrando que o chão era de gelo/neve, portanto os pés ficavam bem frios. Mesmo com os sapatos apropriados, dava pra sentir seu pé gelado. Afrojack tocou seu set, muito bem feito por sinal, e pra fechar a primeira noite no Mainstage, o francês DJ SNAKE. Muitos fogos, luzes, lasers e fitas de papel. A vibe do Tomorrowland foi transportada para os alpes franceses e nos fez sentir como se estivéssemos na Bélgica.
Aquele sentimento de fim do primeiro dia era momentâneo, pois ao encerrar o palco principal, o Tomorrowland abria o palco Garden of Madness, onde foi a festa de Welcome da noite anterior. Então aquele sentimento de tristeza do fim do dia no mainstage logo passava, pois sabíamos que teríamos mais quatro horas de festa. O primeiro dia por lá foi recheado com Techno. Nico Morano, seguido dos incríveis holandeses Joris Voorn e Kolsch. Os sets deles foram mais do que sensacionais e agradaram muitos os amantes das trevas! Detalhe, como sempre no Tomorrowland, os palcos de Techno com muito papel picado! (PS: amamos isso).
Fim do primeiro dia. Balanço: SENSACIONAL. Amamos cada minuto e fomos direto para a área de transfers, que estava funcionando superbem. Logo entramos no ônibus, que não esperamos nem um pouco para chegar. A viagem durava uma hora mais ou menos até Vaujany, mas o after no busão fazia a gente esquecer o tempo passar.
Nesse dia levantamos ainda mais cedo para poder chegar a tempo no restaurante Le Signal, localizado no Signal 2108, que era um dos palcos externos do Tomorrowland Winter. Os brasileiros se reuniram e combinaram de comprar o almoço de fondue vendido no site oficial do festival para lá comemorarmos os aniversários das pessoas do mês de março, incluindo o meu, Victor (12/03) e do Rodolfo (19/03). Foi muito especial. Nesse dia estava nevando muito desde de manhã, e a vista da montanha estava comprometida. Mas a fondue estava muito gostosa. Por 40 euros tínhamos entrada e prato principal, e as bebidas podiam ser adquiridas com a pulseira.
Logo após fomos correndo conhecer o palco Amicorum Spectaculum, que ficava em outra estação de esqui no meio da montanha, no famoso restaurante/bar La Folie Douce. Chegamos lá bem no início do épico e esperado B2B de Joris Voorn e Kolsch. Como havia dito, nevava muito nesse dia, e estava bem frio por lá. O palco era na varanda do restaurante, do lado de fora, mas nada disso impediu que dançássemos muito. Estava bem lotado, pois ninguém queria perder esse B2B. Para chegar lá, pegava-se somente um lift direto de Huez para a montanha, bem tranquilo. Depois disso voltamos a área principal, pois o mainstage acabava de abrir os trabalhos. Logo fomos para o front assistir Sunnery James & Ryan Marciano, seguido de Martin Solveig, Armin van Buuren e Dimitri Vegas & Like Mike. Essa noite no palco principal foi uma verdadeira prova de sobrevivência e de amor à música eletrônica. Não parou de nevar sequer um minuto, e não era uma neve de boa… Uma verdadeira nevasca de flocos grandes. Mas não desistimos e aguentamos firmes, afinal, fomos lá pra isso. Vimos muitos de nossos amigos desistirem e irem se esquentar em outros locais.
Isso foi uma das coisas que tínhamos medo sobre o Tomorrowland Winter e o acho que nesse sentido não tinha como ter sido pior. Não foi fácil sobreviver ali durante quatro horas naquelas condições climáticas. Mas esse é o ponto do festival. Assim como quando você quer ficar no front da Bélgica com um calor de 40 graus, ou com chuvas torrenciais que molham toda sua roupa e sapato. Enfim, não nos arrependemos. Valeu cada minuto. Mas foi bem difícil, não podemos negar.
Ao sair dali e se dirigir ao Garden of Madness foi um alívio. O palco aquecido acalentava nossos corpos que estavam gelados e nossas roupas que estavam molhadas devido a intensa nevasca. Mas estávamos felizes, pois o que viria pela frente valia muito a pena. Claptone entrou com um set de Tech House bem pra cima, aquecendo a todos. Logo após o mestre Paul Kalkbrenner encantou a todos com seu set (como sempre), fazendo todos esquecerem o frio. E por fim, a paulada que foi a apresentação da Charlotte de Witte. Uma verdadeira apresentação de Techno de muita qualidade. O verdadeiro deleite para os amantes do estilo. Ela foi o nome da noite sem dúvida. Mais um dia se encerrava e já estávamos tristes, pois partíamos para viver o ultimo dia. Mais uma vez os transfers funcionaram muito bem!
Levantamos ainda mais cedo para tentar fazer o passeio de paragliding pelas montanhas de Huez, outro dos serviços extras oferecidos pelo Tomorrowland Winter, mas infelizmente, devido ao mal tempo, eles cancelaram todas as atividades. Quem sabe em 2020! Com o passeio cancelado, relaxamos um pouco e logos subimos de novo ao Amicorum Spectaculum para ver o set do Claptone no La Floie Douce. O dia estava mais claro e podíamos ter uma super vista desse palco no meio das montanhas. O set foi sensacional, o público estava na vibe da música e curtimos muito. Acho que podemos dizer que esse era um dos palcos mais legais devido o local. Cheio de atrações circenses, que remetiam o tema do Tomorrowland 2017.
Logo após descemos e fomos conferir os fanfarrões do Dimitri Vegas e Like Mike no Orangerie stage. O publico estava animado com crowd control e muito champagne jogado pelo duo. Ao terminar o set deles, nos direcionamos para o mainstage para tirar a foto oficial dos brasileiros no Tomorrowland Winter. Nós do Play BPM organizamos a essa foto em conjunto com as meninas do portal We Go Out, para tornarmos desse momento algo inesquecível. Juntamos mais de 100 brasileiros na foto, que agora vai se tornar uma tradição do Tomorrowland Winter.
Nos encontramos na frente da área do confort no mainstage, ao som de Double Pleasure, e depois Yves V e tiramos a tão esperada foto! Curtimos o set dele e por ali ficamos para ver os atos que viriam. O set do Yves foi bem legal, cheio de clássicos do EDM, seguido pelo fanfarrão Steve Aoki que não economizou nos bolos. Ao mesmo tempo Butch se apresentava no Eden Stage, que estava muito bom! Voltamos ao mainstage para não perder os dois últimos sets. Lost Frequencies veio com tudo e fez um set muito legal, agradando a multidão que se juntava na área do palco principal. Muitos fogos e luzes completavam o set do belga. Mas o que todos estavam realmente esperando era o set que fecharia o festival naquele palco. Conseguimos ir mais pra frente para poder ter a melhor visão do set do melhor DJ do mundo, o pequeno prodígio Martin Garrix. Ele já entrou soltando seus grandes clássicos e em um set maravilhoso, conquistou a multidão. Não foi à toa que escolheram o jovem holandês para encerrar o mainstage do Tomorrowland Winter. Destaque para a track de encerramento, “High On Life”, encantou a todos, com muitos fogos e aquele encerramento digno de Tomorrowland. O festival nos ganhou! A magia tomou conta de nossos corações.
Já tristes pelo encerramento, nos direcionamos ao Garden of Madness para o real encerramento do festival por lá! Kungs retornou mais uma vez pra um set bem interessante, seguido de Timmy Trumpet, que fez uma farofada com seu som Big Room/Hardstyle. Bem divertido e pra cima! Mas o que todos estavam ansiosos era para o set depois dele. O set surpresa prometia! Todos apostavam mais uma vez em David Guetta, já que o francês se apresentou em TODAS as 14 edições do Tomorrowland na Bélgica, nas três dos EUA e nas duas do Brasil. Portanto pensamos que ele não poderia ficar de fora dessa.
De repente aparece no palco, o americano Steve Aoki. Com seus bolos, ele começou a chamar diversos convidados para B2B, como Timmy Trumpet, Like Mike, e Sunnery James e Ryan Marciano. A festa estava total naquele palco e o público entrou na farra! Pronto, entendemos que esses seriam os DJs surpresas para o final da primeira edição do Tomorrowland Winter. Depois de 30 minutos de set, eles saíram do palco. Não entendemos nada. Mc Strach volta ao palco e anuncia outro nome: MARTIN GARRIX estava de volta pra os 30 minutos finais! Todos foram a loucura! O jovem DJ e produtor voltou com tudo para mais uma vez encerrar outro palco e não economizou nos hits! Levando todos ao êxtase maior, o holandês mostrou que o Tomorrowland Winter veio pra ficar! Saímos de lá triste pelo fim de um maravilho festival, mas felizes por termos vivido a primeira edição de algo tão mágico e especial.
Como tudo pela primeira vez tem falhas, o Tomorrowland Winter não foi diferente. A organização errou em alguns detalhes de logística quanto aos transfers, tanto durante o festival, quanto na chegada e na saída. Ao levantar no dia seguinte, no sábado dia 16 de março, muitas pessoas tiveram problemas com os horários dos transfers para as estações de trem de Lyon, aeroportos de Lyon e Genebra. Acreditamos que eles irão melhorar muito isso para a edição de 2020.
Outra questão foram as nevascas e mal tempo. Claro que o festival não pode controlar o clima, mas a neve intensa no segundo dia atrapalhou muito os sets e comprometeu a experiência de muita gente. Repetimos que isso não deixou de fazer do festival algo mágico, mas foi um ponto negativo no geral.
Conseguimos juntar alguns depoimentos bem legais de vários dos brasileiros que conhecemos no festival. O Tomorrowland Winter ganhou o coração da brazucada que não está acostumada com a neve e as montanhas. Temos certeza que veremos vários desses rostos na edição de 2020, quando RETORNAREMOS PARA HUEZ!!! Se liga neles:
Mariana Tose Costa Paiva, 30 anos
“Tomorrowland Winter… Você já fez Snowboarding ou Ski? E num Tomorrowland, você já foi?Se ‘já’ pra ambos… E curtiu, ou APAIXONOU (como eu), então talvez entenda um pouco do que eu vou tentar dizer: Juntar duas das maiores paixões da sua vida em um lugar só – NÃO TEM PALAVRAS QUE DESCREVAM!O corpo quase nem aguentava estar 9h da manhã na cara do lift pra descer a montanha, depois de ouvir os melhores DJs do mundo, em palcos absurdamente incríveis, com a galera mais brother e loka da vida, até sei lá que horas da madruga (isso quando não tinha after hahaha) – mas sempre dávamos jeito de aguentar ;) E o arrepio de estar descendo a montanha e dar de cara com um palco montado no meio dela – lotado! Musica ecoando até longe… E você chega perto, deixa a prancha, e cola pra ouvir os DJs que você ama enquanto faz um pit stop do snowbording, pega uma breja, e dança com aquelas botas enormes mesmo hahaha INDESCRITÍVEL! Talvez só estando lá pra entender! Só passando por essa experiência memorável pra saber que você quer repeti-la sempre!!Isso foi meu Tomorrowland Winter! E espero poder estar em todos os próximos novamente ❄💙”
Clara Regina Belluzzo Gonçalves Cunha, 33 anos
“O festival foi incrível, uma baita ideia fazer uma edição de inverno pra todo mundo poder matar a saudade da tomorrowland porque uma só por ano é muito pouco!Podiam ter escolhido uma época que nevasse menos e tivesse mais dias de sol. O line up podia ser melhor, com mais diversidade de DJs e menos repetição.O palco Orangerie deveria ser maior para comportar as pessoas com mais conforto. Por diversos momentos estava superlotado. O chão do mainstage poderia ser forrado como na edição summer pra proteger o pé da galera da neve. O custo de tudo estava um pouco salgado, principalmente hospedagem e a qualidade não era assim tão boa. Achei que tinham poucas opções para refeições dentro do festival e o esquema de banheiros fora das tendas, num baita frio do caramba não foi legal.”
Fernando Padovan, 35 anos
“Para quem já foi ao TML na Bélgica, chegar em Grenoble – uma das estações de trem próximo à Huez – e não ter a mesma recepção que se vê quando se chega em Bruxelas, é um pouco decepcionante. Mas, tudo mudou quando cheguei na neve e senti o clima das pessoas esquiando, djs e festas em cima de cada montanha e muita energia boa.Apesar de não ser o melhor line up e com muitos pontos a corrigir, principalmente na logística, é impossível lembrar dos sete dias no Winter sem sorrir e querer voltar. Foi incrível.”
Daniel Fernando Vilares Alves, 34 anos
“O festival foi incrível, ótima organização, palcos bem distribuídos, padrão TML de sempre. Os pontos negativos foram: falta de shuttle na festa de inauguração, preços extremamente altos de bebida e comida, falta de DJs conhecidos e também de estilos musicais (Trance, Psytrance, House). Acredito que exageraram no EDM dessa vez, mas em geral tudo foi ótimo.”
Tiago Lopes, 36 anos
“No primeiro dia que subi as montanhas para esquiar, fui surpreendido com uma pista da Tomorrowland Winter no topo, e depois fui descobrindo outras pistas pelas montanhas. Cada dia uma surpresa e assim foram meus sete dias de festival! Tive o privilégio de conhecer um dos meus DJs favoritos, Armin Van Burren e realizar vários sonhos em apenas uma viagem! Foi tudo tão mágico e inesquecível. Estou fazendo um vídeo incrível de lá. Já que expliquei pro meu pai a Tomorrowland do Brasil, agora vou explicar a Tomorrowland Winter.”
Paulo Bombig, 28 anos
“A tml winter mostrou para o que veio… Fez a magia acontecer. Muitos stages em lugares épicos onde só se via em filme… Poucos ajustes a serem feitos para a próxima edição como line e melhor direcionamento do local dos stages que estavam nos alpes. Com certeza foi uma festa que vai ficar gravada na alma. A próxima edição que me aguarde.
Raquel Evans, 33 anos
“Depois de ir seis vezes ao Tomorrowland na Bélgica, a ideia de viver momentos parecidos em uma paisagem totalmente diferente me deixou em êxtase. Desde julho… Foram oito meses me preparando, em todos os sentidos, pra essa festa. Eu amei. De verdade. Já sou acostumada com os franceses e sempre sou muito bem tratada por eles. Não tive nenhum problema com isso.Também AMEI demais poder ter cama pra dormir. Isso fez toda a diferença no meu humor e na minha disposição ao longo de sete dias. Ameiii poder comprar ‘espumante local’ por 12 euros no mercado. Isso pra mim já é motivo suficiente pra querer ir todo ano. Não vi nenhuma coisa negativa na TL winter. Pra mim tudo foi incrível. Eu sabia que os franceses de volta seriam um problema. Por isso comprei antecipado, algo que fosse 9 horas antes do meu voo.Alguns amigos me chamaram de doida e exagerada, mas depois viram que eu tinha razãoSei que muita gente que não foi ficou pensando se seria o mesmo clima sem a ‘vibe’ do camping. Eles não sabem o que foram os afters no quarto 701! Acho que chegamos a testar com 40 pessoas ao mesmo tempo!E tudo muito mais em conta, porque a gente tinha acesso aos mercados locais, pagando 1 euro pela cerveja. Pra quem gosta de beber como eu, foi um paraíso.”
Francisco Mendonça de Abreu Sampaio, 23 anos
“Cara, é dificil colocar em palavras o que eu senti e vivi nessa última semana. Esse foi meu primeiro Tomorrowland e eu não sabia o que esperar. Eu achava que por ser a primeira edição, seria um pouco desorganizado e zoneado – FOI UMA DAS MELHORES VIAGENS DA MINHA VIDA!!As estruturas estavam sensacionais, a logística era simples e nem vou falar dos DJs, que sonzera!!! Dançar em cima do gelo com neve caindo na cabeça foi algo totalmente novo e eu senti e me emocionei de jeitos que eu nunca havia sentido. Esse festival não pode ser descrito, tem que ser vivido!”
Se você se pergunta se deve ir à próxima edição, a resposta é um grande SIM!!! Independente dos perrengues e dificuldades, o festival foi um sucesso! Com muitos sets maravilhosos e muita magia que tomou conta das montanhas francesas de Huez.Não vemos a hora de cegar de volta em 2020 por lá! Mais uma vez queremos agradecer àGoFestivalspor fazer do nosso sonho realidade! E se você também ficou com vontade de ir, entre em contato com eles para mais informações sobre os pacotes Tomorrowland Winter 2020. Mande um WhatsApp para o número (21) 97911-5365. Valeu!