Com uma proposta de atrações que vão desde o rap, pop, mpb a música eletrônica, o Wehoo Festival fez a sua estreia em 12 de outubro, em Olinda, no Grande Recife. O festival, que teve duração de mais de 12 horas, contou com três palcos simultâneos onde se apresentaram artistas nacionais já consagrados, além de jovens talentos brasileiros.

O primeiro palco, intitulado Tropical Transforma by Devassa, detinha uma vibe de palco principal e recebeu apresentações de artistas que passeavam através pop, pop-rock, reggae, manguebeat, funk, bossa nova etc. Nomes como Jorge Ben Jor e Natiruts eram alguns dos escalados que, só por suas histórias na música, já colocavam uma expectativa imensa no público. Entretanto, novos artistas como Lagum, Duda Beat e BaianaSystem, talvez tenham sido os que mais fizeram o público ir à loucura.

Indo para o outro extremo, o palco We Groove by Rádio Tropical Transforma, era pequeno e, por isso, gerava um ambiente intimista entre o artista e o público. Por ele passaram artistas locais e alguns nacionais menos conhecidos, mas que detém um alto potencial e qualidade artista para ir longe! Destaque para a apresentação da banda eletrônica Sage Act.

Já o terceiro palco, chamado We Beats by Schweppes, recebeu artistas do rap e da música eletrônica nacional. Esse palco era coberto e contou com uma estrutura de som fenomenal, que se estendia por todo o espaço e só rendeu elogios do público presente. Alguns DJs que passaram pelo palco foram Devochka, Shapeless, Joy Corporation, Mojjo e Bhaskar. Os dois últimos estão em fase fenomenal da carreira e acabaram de se apresentar no famoso Amsterdam Dance Event (ADE).

Na hora da apresentação de Bhaskar, às 3 da manhã, os outros palcos já haviam acabado com todos os seus shows, o que fez com que toda a multidão se deslocasse para assistir ao show do artista, que não decepcionou ninguém: sua abertura foi a faixa “Monólogo ao Pé do Ouvido”, para homenagear o Estado de Pernambuco e criar uma identidade com o público presente. Vale ressaltar que uma das surpresas da noite foi a apresentação dele no meio do palco, como se fosse uma espécie de after ali dentro do evento mesmo. Foi uma das apresentações mais elogiadas da noite.

Em termos de decoração, podemos afirmar que apesar da sua estreia, o evento deu um show de qualidade e não deixou nada a desejar comparado a outros gigantes alternativos como o Lollapalooza. A vibe que o ambiente montado para o festival transmitia era fantástica! Além disso, a festa foi feita de maneira #EcoFriendly, como copos biodegradáveis e diminuição do consumo de plástico e derivados. Isso, sem contar no enfoque do festival na igualdade: “É para todos, é coletivo, é plural”, com equipe de auxílio a pessoas com necessidades especiais, incluindo acolhimento, lounge habilitado às necessidades, intérprete de libras e banheiros com acessibilidade!

Já estamos ansiosos para a próxima edição! A Equipe Play BPM parabeniza as agências FeelGood e ZeroNeutro por esse evento sensacional!

Sobre o autor

Matheus Carneiro

Matheus tem 23 anos e é perdidamente apaixonado por música eletrônica. Amante de festivais de música mundo afora, o jovem já esteve presente nos principais eventos do gênero, mostrando de maneira crítica o que se passa desde a pista até o backstage. Além disso, é o principal responsável pela cobertura do Play BPM no Nordeste brasileiro.