O ano de 2020 é definitivamente um dos anos mais estranhos em que vivemos. Tendo em mente todas as surpresas inesperadas, desta vez estamos testemunhando uma situação surpreendente no mundo da música, que aconteceu pela última vez nos anos 80. De acordo com um relatório recentemente lançado pela Associação da Indústria Fonográfica da América (RIAA), pela primeira vez em mais de 30 anos os fãs de música compraram mais discos de vinil do que CDs, superando as vendas em mais de US$ 30 milhões.

Embora a receita dos álbuns de vinil tenha representado apenas 3,6% da receita total da música gravada, sua soma de US$ 232 milhões representou 62% das vendas de música física no primeiro semestre deste ano. Apesar disso, como a pandemia continua circulando pelos Estados Unidos, as vendas de música física continuam a cair, resultando em um impacto significativo e na diminuição anual de 23% na receita. Vale lembrar também dos downloads digitais, que também registraram queda.

O relatório analisou ainda que as receitas da música gravada cresceram apesar dos impactos gerais da pandemia, com o streaming registrando um aumento de 12%, representando 85% do mercado.

A diferença é tão exorbitante que há uma lacuna de cerca de US$ 4 bilhões se compararmos as receitas do streaming e assinatura digital com as de downloads digitais e vendas físicas.

Porém, pelo que parece, o sentimento nostálgico associado aos vinis estão se fortalecendo mais do que nunca durante essa quarentena, hein?