Dançar é literalmente a jornada subsequente do que as pessoas ouvem, provocando reações involuntárias, sejam elas físicas ou mentais nos indivíduos, de acordo com um novo estudo sobre micro movimentos relacionados ao som. Para estudar o impacto da música no comportamento humano, pesquisadores na Noruega executaram algumas batidas sonoras para algumas pessoas e monitoraram seus micros movimentos. Medindo-os em milímetros por segundo, eles descobriram que era quase impossível para os voluntários ficarem completamente parados.

“Ninguém conseguiu ter uma reação inerte até agora”, disse Alexander Refsum Jensenius, professor de tecnologia musical da Universidade de Oslo. Conduzindo o exame através de gêneros como música folclórica norueguesa e música tradicional indiana, e outros, Jensenius afirma que ainda sim a música eletrônica era a que induzia a maioria das reações.

Para ampliar seu estudo, Jensenius chegou a organizar um “Campeonato Norueguês de ficar parado”, competição em que os participantes tinham seis minutos para não se mexer, seja com ou sem música. Apesar dos esforços da maioria, o vencedor ainda registrou oscilações aproximadas a 3,9 milímetros por segundo. Junto com sua equipe, Jensenius também usou vários instrumentos para examinar as reações corporais relacionadas à música, incluindo um metrônomo simples. “O metrônomo faz nós nos movermos mais do que apenas ficarmos parados em silêncio. Mostra que a batida é muito importante”, explicou. “Mas quanto mais complexa é uma música, mais coisas podem começar a acontecer.”

Não é surpresa, então, que a música eletrônica liderou as medições mais altas em micro movimentos. “Quando você dança no embalo dos beats eletrônicos, cada detalhe cria uma energia a mais”, disse Jensenius. “A música sobe, acelera e desce. Isso faz nos movermos em quantidades maiores, como numa pista de dança, por exemplo.”

Agora já podemos afirmar que é definitivamente impossível ficar parado ao som de nossa querida música eletrônica.